Rui Falcão faz reunião hoje para ‘pacificar’ PT do Rio
Partido está dividido sobre o momento certo de entregar cargos no governo Cabral
Rio - Começa a ficar animado. Depois de o presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, ter que vir ao Rio para acalmar os ânimos há uma semana, hoje é a vez de Rui Falcão instalar uma ‘UPP’ em seu partido. O presidente nacional do PT tem reunião de manhã para ‘pacificar’ a executiva regional. Foram convocados o presidente regional, Jorge Florêncio, e as bancadas estadual e federal do PT. O pré-candidato petista ao Palácio Guanabara, senador Lindbergh Farias, vai para defender a saída imediata do PT — posição que, claro, não é unanimidade.
A reunião seria em São Paulo, mas Rui Falcão preferiu vir ao Rio para deixar clara a gravidade do problema que seus correligionários fluminenses criaram desta vez. Ele vem, primeiro, para ouvir os dois lados. No PT do Rio hoje, há aqueles que querem o desembarque imediato do governo e os que defendem a permanência nos cargos até pelo menos 30 de novembro dos secretários estaduais do Ambiente, Carlos Minc, e de Assistência Social e Direitos Humanos, Zaqueu Teixeira.
Quem quer sair logo, como Lindbergh argumenta, acha que a aliança ficou insustentável por conta do “desgaste pela repressão policial contra os professores”.
SENADOR TEM FÉ
Mas há no PT do Rio quem tema que Rui venha tentar convencer a ala que quer sair logo a ficar até 30 de novembro. Ou pior: que ele tente negociar a permanência até o momento em que Cabral sair de cena para deixar Luiz Fernando Pezão assumir seu cargo, em 2014.
O que fazer então, senador, se o presidente disser ‘não’ à saída imediata do PT do governo? O petista foi curto e direto, reduzindo a pó as chances de continuar a conversa: “Ele não vai dizer isso, não.”
Lindbergh agora está lacônico. Esta semana, ele causou alvoroço ao afirmar que poderia montar no Rio uma chapa com o candidato a vice ou ao Senado do PSB, fazendo palanque tanto para a presidenta Dilma Rousseff quanto para Eduardo Campos. O senador não disse que faria campanha para o socialista. Mas na ‘Babel’ do PT do Rio ficou difícil explicar direito. Claro que o assunto virá à tona na reunião de hoje.
Encontro para discutir 2014
Ontem, Rui Falcão participou de uma reunião de quatro horas com a presidenta Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília. Foi o primeiro encontro dos três com colaboradores próximos para discutir o cenário das eleições de 2014 e estratégias de marketing depois do anúncio da aliança da ex-senadora Marina Silva e Eduardo Campos. Também participaram da reunião o marqueteiro de Dilma em 2010, João Santana; o jornalista Franklin Martins, que foi ministro de Comunicação Social do governo Lula; e o chefe de gabinete da presidenta, Giles Azevedo.
A reunião seria em São Paulo, mas Rui Falcão preferiu vir ao Rio para deixar clara a gravidade do problema que seus correligionários fluminenses criaram desta vez. Ele vem, primeiro, para ouvir os dois lados. No PT do Rio hoje, há aqueles que querem o desembarque imediato do governo e os que defendem a permanência nos cargos até pelo menos 30 de novembro dos secretários estaduais do Ambiente, Carlos Minc, e de Assistência Social e Direitos Humanos, Zaqueu Teixeira.
Quem quer sair logo, como Lindbergh argumenta, acha que a aliança ficou insustentável por conta do “desgaste pela repressão policial contra os professores”.
SENADOR TEM FÉ
Mas há no PT do Rio quem tema que Rui venha tentar convencer a ala que quer sair logo a ficar até 30 de novembro. Ou pior: que ele tente negociar a permanência até o momento em que Cabral sair de cena para deixar Luiz Fernando Pezão assumir seu cargo, em 2014.
O que fazer então, senador, se o presidente disser ‘não’ à saída imediata do PT do governo? O petista foi curto e direto, reduzindo a pó as chances de continuar a conversa: “Ele não vai dizer isso, não.”
Lindbergh agora está lacônico. Esta semana, ele causou alvoroço ao afirmar que poderia montar no Rio uma chapa com o candidato a vice ou ao Senado do PSB, fazendo palanque tanto para a presidenta Dilma Rousseff quanto para Eduardo Campos. O senador não disse que faria campanha para o socialista. Mas na ‘Babel’ do PT do Rio ficou difícil explicar direito. Claro que o assunto virá à tona na reunião de hoje.
Encontro para discutir 2014
Ontem, Rui Falcão participou de uma reunião de quatro horas com a presidenta Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília. Foi o primeiro encontro dos três com colaboradores próximos para discutir o cenário das eleições de 2014 e estratégias de marketing depois do anúncio da aliança da ex-senadora Marina Silva e Eduardo Campos. Também participaram da reunião o marqueteiro de Dilma em 2010, João Santana; o jornalista Franklin Martins, que foi ministro de Comunicação Social do governo Lula; e o chefe de gabinete da presidenta, Giles Azevedo.
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