Morte de ex-piloto Maria De Villota foi consequência de acidente, diz família
Em comunicado, a família da espanhola afirma que os médicos disseram que ela morreu por causa de danos neurológicos do acidente que ela sofreu em julho de 2012
Espanha - A ex-piloto espanhola de Fórmula 1 Maria de Villota, encontrada morta em um hotel na sexta-feira em Sevilla, pode ter sido vítima de complicações de um grave acidente que sofreu durante testes em 2012. De acordo com a família da de Villota, ela morreu por causa de problemas neurológicos.
"Maria nos deixou enquanto estava dormindo aproximadamente às 6 da manhã em consequência de danos neurológicos que ela sofreu em julho de 2012, de acordo com o que nos contou o médico forense", diz um comunicado emitido pela família da ex-piloto.
Maria de Villota sofreu um grave acidente durante um teste em linha reta com o carro da Marussia no aeroporto de Duxford, na Inglaterra, na temporada passada. Ela se chocou com um trailer da equipe e teve seu crânio perfurado, precisando passar por diversas cirurgias, além de perder o olho direito.
A espanhola parecia ter se recuperado e acompanhou, nesta temporada, o GP da Espanha de F1. "Maria se foi, mas nos deixou uma mensagem muito clara de alegria e esperança que é o que ajuda a família em momentos como este", expressa o comunicado. A ex-piloto será enterrada em Madri em uma cerimônia particular.
De Villota tinha 33 anos e a autópsia indicou que ela morreu "de causas absolutamente naturais".
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