Anonymous invade site de sindicato após críticas dos médicos aos cubanos
Profissionais brasileiros fizeram corredor humano para chamar médicos de Cuba de "escravos e "incompetentes"
Rio - O grupo de hackers Anonymous invadiu nesta quinta-feira o site do Sindicato dos Médicos do Estado do Ceará. A razão foi o protesto organizado pela entidade contra os médicos cubanos na segunda. Na ocasião, os profissionais importados pelo governo federal tiveram que passar por um corredor humano, onde foram chamados de "escravos" e "incompetentes". Os médicos do Ceará gritaram ainda palavras de ordem como "revalida” e “voltem para a senzala”.
“Independentemente de quaisquer discussões que por ventura possam surgir na sociedade, não podemos retroceder e nos deixar levar por sentimentos racistas que nada contribuem com o desenvolvimento do nosso País.
A cor, raça ou procedência não definem capacidade de ninguém. Todos são iguais!
Estamos de olho e sempre nos manifestaremos perante qualquer tipo de injustiça, independentemente do fato que a gere!
O governo federal deve investir corretamente na saúde e fiscalizar quem é responsável pelo uso dessas verbas, para que tenhamos hospitais com estrutura e tratamento humano para todos!
Um médico brasileiro não é melhor nem pior do que outro qualquer, afinal todos estão juntos para salvar vidas, contanto que tenham meios possíveis e viáveis para isso!
O Brasil quer saber por qual motivo se fazem programas e manobras de "tapar buracos" e por que não resolver logo a raiz do problema?”
No recado deixado pelos hackers na home do site, está escrito: “Mais médicos ou menos médicos? Não podemos é ter mais racismo”. Há também um texto e um vídeo em que usam para afirmar que “cor, raça ou procedência não definem capacidade de ninguém”.
Leia abaixo o texto publicado pelo Anonymous na íntegra:“Independentemente de quaisquer discussões que por ventura possam surgir na sociedade, não podemos retroceder e nos deixar levar por sentimentos racistas que nada contribuem com o desenvolvimento do nosso País.
A cor, raça ou procedência não definem capacidade de ninguém. Todos são iguais!
Estamos de olho e sempre nos manifestaremos perante qualquer tipo de injustiça, independentemente do fato que a gere!
O governo federal deve investir corretamente na saúde e fiscalizar quem é responsável pelo uso dessas verbas, para que tenhamos hospitais com estrutura e tratamento humano para todos!
Um médico brasileiro não é melhor nem pior do que outro qualquer, afinal todos estão juntos para salvar vidas, contanto que tenham meios possíveis e viáveis para isso!
O Brasil quer saber por qual motivo se fazem programas e manobras de "tapar buracos" e por que não resolver logo a raiz do problema?”
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