Marcella Alves festeja retorno para o Salgueiro e bom momento profissional
Dividida entre o samba e a formação acadêmica em educação física, 'musa' das porta-bandeiras se mostra empolgada e festeja clima agradável na escola: 'É uma união muito grande'
Rio - Foram oito anos desde que Marcella Alves se despediu do Salgueiro para buscar novos rumos na carreira de porta-bandeira. Desde então, a sambista só se apresentava na quadra da escola tijucana junto às agremiações que defendia, até que o retorno para a Vermelha e Branca não foi evitado. Contratada para assumir o posto deixado por Gleice Simpatia, a sambista se reencontrou com o familiar ambiente deixado há quase uma década e parece estar mesmo cada vez mais empolgada com a nova fase.
"Eu acho isso engraçado, não me vejo como uma musa ou algo do tipo. Não sou diferente nem nada, acho que talvez eu possa ter um perfil um pouco diferente do que a gente está acostumado a ver nos casais de mestre-sala e porta-bandeira, o que não quer dizer que eu seja mais bonita ou não. Realmente as pessoas chegam em cima fazendo este tipo de comentário, até com a Rafaela (Imperatriz) também, mas eu realmente acho engraçado. Eu me vejo como uma mulher comum, vaidosa e preocupada com a aparência sim, mas não me vejo diferente das outras", disse.
Maratona de ensaios com novo parceiro
De volta para casa, mas com todo um processo de adaptação. Marcella deixou para trás um ciclo de cinco anos dançando ao lado do mestre-sala Raphael, da Mangueira, para dar início à uma trajetória com Sidclei. Juntos pela primeira vez, o novo casal salgueirense vem se deparando com um grande ritmo de ensaios e a porta-bandeira admite que em razão da velocidade como o trabalho teve que ser iniciado, nem mesmo um tempo de férias fez parte de seu período pós-carnaval.
"Os ensaios estão sendo muito mais cansativos do que no ano passado, até por ser uma parceria nova. Tivemos que começar cedo. Não tive férias do Carnaval porque tudo aconteceu muito rápido. Fechei com o Salgueiro em abril e já tive que ensaiar com o Sidclei para a nossa apresentação e desde então não paramos. Nunca tinha dançado com ele, então tivemos que fazer uma série de ensaios muito maior", afirmou.
Samba x educação física: carreiras bem conciliadas
Se o número de ensaios já aparece com grande intensidade na rotina de Marcella, a preocupação com o lado profissional longe do Carnaval parece ser pequena. Formada em educação física, a sambista continua com a função de personal trainer em ação e sem problemas de conflito com a maratona carnavalesca.
"As pessoas do Salgueiro são muito empenhadas em ver a equipe funcionar. Não tem aquela história de cada um por si, é todo mundo pensando e trabalhando por todo mundo. A própria presidente está sempre muito presente com a gente, aconselhando e dizendo o que ela gostaria de ver do casal da escola em 2014. É uma união muito grande, um clima bem legal", concluiu.
Se hoje o pensamento já é a preparação para o Carnaval de 2014, ao relembrar os primeiros momentos do reencontro com o Salgueiro a análise é a melhor possível. A conversa com oDIA na Folia fez Marcella deixar claro sua total satisfação com o atual momento na carreira carnavalesca. Já em rotina de ensaios e adaptada após anos afastada, a sensação de estar de volta tem um saldo totalmente positivo para a bela sambista.
"Estou muito feliz por estar de volta, tive uma recepção melhor do que eu esperava. Foram oito anos afastada e no fundo achamos que as pessoas acabam esquecendo um pouco da gente e não foi isso que eu vi no Salgueiro. É sempre bom para o nosso ego ver que mesmo depois desse tempo todo as pessoas continuam com um carinho muito grande comigo", analisou.
Se o carinho no dia-a-dia já é grande normalmente, Marcella parece se deparar ainda mais com o assédio dos admiradores de seu trabalho não somente pelo talento na dança. Considerada uma das porta-bandeiras mais belas da Sapucaí, a sambista prefere fugir ao status e mesmo admitindo a existência de tal abordagem, descarta qualquer posto de musa entre as companheiras do segmento."Eu acho isso engraçado, não me vejo como uma musa ou algo do tipo. Não sou diferente nem nada, acho que talvez eu possa ter um perfil um pouco diferente do que a gente está acostumado a ver nos casais de mestre-sala e porta-bandeira, o que não quer dizer que eu seja mais bonita ou não. Realmente as pessoas chegam em cima fazendo este tipo de comentário, até com a Rafaela (Imperatriz) também, mas eu realmente acho engraçado. Eu me vejo como uma mulher comum, vaidosa e preocupada com a aparência sim, mas não me vejo diferente das outras", disse.
Maratona de ensaios com novo parceiro
De volta para casa, mas com todo um processo de adaptação. Marcella deixou para trás um ciclo de cinco anos dançando ao lado do mestre-sala Raphael, da Mangueira, para dar início à uma trajetória com Sidclei. Juntos pela primeira vez, o novo casal salgueirense vem se deparando com um grande ritmo de ensaios e a porta-bandeira admite que em razão da velocidade como o trabalho teve que ser iniciado, nem mesmo um tempo de férias fez parte de seu período pós-carnaval.
"Os ensaios estão sendo muito mais cansativos do que no ano passado, até por ser uma parceria nova. Tivemos que começar cedo. Não tive férias do Carnaval porque tudo aconteceu muito rápido. Fechei com o Salgueiro em abril e já tive que ensaiar com o Sidclei para a nossa apresentação e desde então não paramos. Nunca tinha dançado com ele, então tivemos que fazer uma série de ensaios muito maior", afirmou.
Com uma intensa frequência de ensaios desde abril, Marcella não aparenta o mínimo pensamento de tentar diminuir o ritmo de trabalho. Ciente da necessidade de toda uma atenção para o primeiro ano ao lado de Sidclei, a porta-bandeira faz questão de ressaltar o foco máximo na evolução da dupla e chega a afirmar que não cogita uma condição perfeita em seus trabalhos. Segundo a sambista, a dinâmica de seu trabalho no samba é sempre a de projetar uma melhora cada vez maior junto à arte da dança.
"Olha, no meu pensamento nunca dá para estar 100%. Trabalhamos com arte e temos que estar sempre evoluindo. Na minha visão, a gente nunca chega nesta marca, vamos estar sempre buscando o melhor, independente do tempo de parceria. Se pensarmos que já estamos no maior patamar é melhor parar com tudo. Minha fase inicial de trabalho com o Sidclei foi aquela de reconhecimento, de ver o estilo de dança um do outro, de mesclarmos o estilo de cada um. Depois de cinco anos com o Raphael, é preciso toda uma preparação para uma nova parceria. Foi uma fase mais de testes e, graças a Deus, eu tive a sensação de que estamos no caminho certo. Mas o trabalho não tem como parar. Essa fase inicial já passou e saímos vitoriosos, mas continuamos escutando as dicas um do outro e tentando estar sempre mais adaptados", projetou.Samba x educação física: carreiras bem conciliadas
Se o número de ensaios já aparece com grande intensidade na rotina de Marcella, a preocupação com o lado profissional longe do Carnaval parece ser pequena. Formada em educação física, a sambista continua com a função de personal trainer em ação e sem problemas de conflito com a maratona carnavalesca.
Com uma boa flexibilidade em sua agenda de trabalho com os alunos, a porta-bandeira não vem encontrando dificuldades para conciliar o trabalho e os ensaios, contando também com a colaboração do parceiro Sidclei, que colaborou para se adaptar à agenda "off-samba" da companheira.
"Graças a Deus, acho que eu escolhi a profissão certa não é? (risos). Como professora de educação física eu tenho uma mobilidade maior de horário. Atualmente trabalho mais como personal, um trabalho mais particular, então dá para alterar melhor a agenda e deixar tudo mais adaptado. Com essa mudança, o próprio Sidclei abriu mão de algumas coisas para que pudéssemos ter um tempo bem encaixado", afirmou Marcella, que também comentou o aumento dos ensaios a partir do próximo mês.
"A partir do mês que vem teremos o trabalho com a nossa coreógrafa, que também conseguiu ajeitar o trabalho dela com o meu. Estamos conseguindo levar isso muito bem e em caso de shows ou gravações acabo conseguindo alterar algum horário ou até mesmo colocar alguma menina no meu lugar", acrescentou."Graças a Deus, acho que eu escolhi a profissão certa não é? (risos). Como professora de educação física eu tenho uma mobilidade maior de horário. Atualmente trabalho mais como personal, um trabalho mais particular, então dá para alterar melhor a agenda e deixar tudo mais adaptado. Com essa mudança, o próprio Sidclei abriu mão de algumas coisas para que pudéssemos ter um tempo bem encaixado", afirmou Marcella, que também comentou o aumento dos ensaios a partir do próximo mês.
Ambiente positivo é motivação para 2014
Se mesmo com a grande maratona de ensaios e a grande lotação da agenda profissional Marcella vem se mostrando feliz com o retorno ao Salgueiro, graças ao clima presente na escola o ânimo da sambista é ainda maior. Já vivenciando toda uma rotina de trabalho na Vermelha e Branca, a porta-bandeira parece estar mesmo cada vez mais empolgada para mais um Carnaval em ação. Agora, no retorno para a casa tijucana, o maior diferencial de trabalho vem sendo o bom ambiente entre os integrantes da agremiação.
De acordo com Marcella, a união e o espírito de união dos salgueirenses é um motivador a mais para o dia-a-dia até o Carnaval. Com o apoio e a atenção de todos, o famoso "um por todos e todos por um" é o estilo de trabalho presente e bastante festejado pela bela porta-bandeira."As pessoas do Salgueiro são muito empenhadas em ver a equipe funcionar. Não tem aquela história de cada um por si, é todo mundo pensando e trabalhando por todo mundo. A própria presidente está sempre muito presente com a gente, aconselhando e dizendo o que ela gostaria de ver do casal da escola em 2014. É uma união muito grande, um clima bem legal", concluiu.
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