Cuidado para não gastar a antecipação do 13º à toa
Trabalhadores com carteira assinada receberão a primeira parcela até 30 de novembro
Rio - Todo trabalhador com carteira assinada vai receber, até o dia 30 de novembro, a primeira parcela do 13º salário, incluindo horas extras e outros adicionais. A antecipação, prevista em lei, não vem com descontos do Imposto de Renda e da contribuição previdenciária. Especialistas ressaltam que é preciso ter cuidado para não gastar o dinheiro à toa. Para tirar melhor proveito do adicional, sem vê-lo escorregar das mãos, a recomendação é estabelecer prioridades para usar os recursos.
Por tratar-se de um dinheiro a mais na conta bancária, é comum associar o pagamento a um presente pelo esforço ao longo do ano. É nesta época do ano que aumenta a incidência de compras por impulso e de dívidas fora de controle, explica a professora de planejamento financeiro do Insper e especialista em economia comportamental, Vera Rita de Mello Ferreira.
“É um problema que se repete todos os anos. A maioria das pessoas planeja fazer algo com o 13º, mas acaba destinando para outras coisas”, analisa Vera.
MAU USO DO DINHEIRO
A falta de planejamento é o que leva ao mau uso do dinheiro e ao posterior arrependimento, acredita a especialista em finanças pessoais e coordenadora do Investmania, Aline Rabelo. “As festas de fim de ano e as promoções de janeiro levam o consumidor a gastar mais do que deveria, esquecendo as obrigações financeiras”, explica.
A maior causa de endividamento no fim do ano são as compras por impulso estimuladas pelo incremento na conta bancária. Isso acontece, segundo a docente do Insper, em razão da chamada “contabilidade mental”, quando o trabalhador tem a sensação de possuir dinheiro acima do que está disponível. “As escolhas costumam ser feitas por impulso, baseadas no imediatismo”, explica Vera Rita.
A saúde financeira de cada um definirá o melhor caminho a seguir, mas a ordem dos especialistas é: quitar dívidas, planejar o pagamento de contas, consumir o necessário e, por fim, investir.
O cozinheiro Jucelino da Luz Silva, 27 anos, já sabe o que fazer com o 13º. Além de trabalhar com carteira assinada, ele tem um bar em Bonsucesso. “Quero ampliar o meu bar e estou juntando dinheiro para a reforma”, conta.
Reportagem: Taís Laporta
Por tratar-se de um dinheiro a mais na conta bancária, é comum associar o pagamento a um presente pelo esforço ao longo do ano. É nesta época do ano que aumenta a incidência de compras por impulso e de dívidas fora de controle, explica a professora de planejamento financeiro do Insper e especialista em economia comportamental, Vera Rita de Mello Ferreira.
“É um problema que se repete todos os anos. A maioria das pessoas planeja fazer algo com o 13º, mas acaba destinando para outras coisas”, analisa Vera.
MAU USO DO DINHEIRO
A falta de planejamento é o que leva ao mau uso do dinheiro e ao posterior arrependimento, acredita a especialista em finanças pessoais e coordenadora do Investmania, Aline Rabelo. “As festas de fim de ano e as promoções de janeiro levam o consumidor a gastar mais do que deveria, esquecendo as obrigações financeiras”, explica.
A maior causa de endividamento no fim do ano são as compras por impulso estimuladas pelo incremento na conta bancária. Isso acontece, segundo a docente do Insper, em razão da chamada “contabilidade mental”, quando o trabalhador tem a sensação de possuir dinheiro acima do que está disponível. “As escolhas costumam ser feitas por impulso, baseadas no imediatismo”, explica Vera Rita.
A saúde financeira de cada um definirá o melhor caminho a seguir, mas a ordem dos especialistas é: quitar dívidas, planejar o pagamento de contas, consumir o necessário e, por fim, investir.
O cozinheiro Jucelino da Luz Silva, 27 anos, já sabe o que fazer com o 13º. Além de trabalhar com carteira assinada, ele tem um bar em Bonsucesso. “Quero ampliar o meu bar e estou juntando dinheiro para a reforma”, conta.
Reportagem: Taís Laporta
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