Choque de Ordem proíbe comércio nas calçadas de Nova Iguaçu
POR DIEGO VALDEVINO
O secretário de Ordem Pública e Defesa Civil de Nova Iguaçu, Luiz Antunes, justifica as medidas alegando que atendem a um apelo dos moradores de ter direito de andar sem ter que desviar de camelôs e de bancas de mercadorias.
Ruas livres de ambulantes são aprovadas por pedestres e lojistas. Cargas ficam nas calçadas só paraembarque e desembarque de mercadorias | Foto: Fernando Souza / Agência O Dia
Para os comerciantes da cidade, a medida de reorganização do Centro não trouxe prejuízos. “Pelo contrário. O comércio está mais limpo e organizado. Tínhamos o costume de deixar as mercadorias fora das lojas. Mudamos o hábito”, disse o dono da Prolar, Renato Jardim.
Segundo o presidente da Associação Comercial e Industrial de Nova Iguaçu (ACINI), Antônio Alpino, com o choque de ordem, o fluxo de pedestres também melhorou no Centro. “As pessoas deixavam de comprar aqui. As ruas estão livres e há ordem”, comemorou ele. Mas fez uma ressalva: “Muitos lojistas ainda estão despejando o lixo em qualquer horário e estragam o visual do Centro”.
Barracas podem ser armadas a partir das 19h, quando as lojas fecham | Foto: Fernando Souza / Agência O Dia
Ambulante reclama de horário curto
Outro incômodo para a população era a abordagem de jovens que distribuíam panfletos no calçadão, prática proibida pela Lei Municipal 2.959.
“Chega a ser irritante. Agora, já posso até ver as vitrines das lojas e não esbarrar com as bolsas nas barracas e nas mercadorias das lojas”, contou a estudante Maria do Carmo, de 27 anos.
Os ambulantes, que antes podiam trabalhar a qualquer hora no Centro, desaprovam o choque de ordem. “Está certo que estávamos ilegais, mas obrigar o camelô a trabalhar após às 19h é um absurdo”, disse um vendedor, sem se identificar. Segundo ele, o tempo para trabalhar é muito pequeno. “Antes, vendia mais de R$ 60 por dia, hoje não chega à metade”, disse.
Outro incômodo para a população era a abordagem de jovens que distribuíam panfletos no calçadão, prática proibida pela Lei Municipal 2.959.
“Chega a ser irritante. Agora, já posso até ver as vitrines das lojas e não esbarrar com as bolsas nas barracas e nas mercadorias das lojas”, contou a estudante Maria do Carmo, de 27 anos.
Os ambulantes, que antes podiam trabalhar a qualquer hora no Centro, desaprovam o choque de ordem. “Está certo que estávamos ilegais, mas obrigar o camelô a trabalhar após às 19h é um absurdo”, disse um vendedor, sem se identificar. Segundo ele, o tempo para trabalhar é muito pequeno. “Antes, vendia mais de R$ 60 por dia, hoje não chega à metade”, disse.
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