Rio -  Para quem gosta de filmes de ação, recheado de tiros, explosões, lutas e perseguições, ‘G.I. Joe: Retaliação’ é uma visão do paraíso que deve ser vista de óculos para melhor aproveitar a tecnologia 3D, explorada com perfeição pelo diretor Jon M. Chu.
Esse californiano, que já dirigiu Justin Bieber em ‘Never Say Never’ (2011), não nega sua ascendência oriental e seu gosto pela dança, coreografando com perfeição takes de combate entre ninjas voando em cordas por grandes penhascos. A cena é um dos pontos altos do filme e uma das mais difíceis de serem executadas. “Sempre que um dublê partia de um penhasco e o outro do outro, nunca se encontravam no meio. E eles tinham que se cruzar para que tivéssemos a luta”, conta Chu.
Bruce Willis, no centro, aparece para dar uma ajudinha ao grupo | Foto: Divulgação
Bruce Willis, no centro, aparece para dar uma ajudinha ao grupo | Foto: Divulgação
E, nesse combate, o oriente enfrenta o ocidente, e a destreza das espadas dos samurais luta contra a tecnologia e o poder de fogo do grupo especial americano G.I. Joe. Dessa vez, os guerreiros da América são quase que dizimados pelas forças do vilão Cobra, sobrando no time apenas Roadblock (Dwayne Johnson), Flint (D.J. Cotrona) e Jaye (Adrianne Palicki). Eles terão uma ajudinha na participação especial de Bruce Willis, na pele do general Joe Colton, que batizou o grupo.
roteiro não tem muitas surpresas. Baseado na eterna disputa do bem contra o mal, não é difícil saber, dentro dos padrões morais americanos, quem vai vencer. O inesperado, porém, fica por conta do personagem Storm Shadow (Byung-hun Lee), que apresenta uma dualidade em sua personalidade, o que para os fãs do vilão ninja pode ser decepcionante. Mas nada que vá impedir os amantes da franquia ‘G.I. Joe’ de esperar por um terceiro filme.