Rio -  Uma inspeção especial do Tribunal de Contas do Município (TCM) no Engenhão detectou uma série de problemas na construção do estádio. Para os técnicos, a principal causa foi a falta de um projeto executivo anterior ao início das obras, o que gerou atrasos e estouro no orçamento inicial.
Depois do começo das escavações é que foi descoberta uma tubulação da Cedae “que atravessava o subsolo em toda a extensão do terreno”. A liberação de áreas da antigaRede Ferroviária foi concluída três anos depois do início dos trabalhos.
Sem resistência
Na inspeção, feita em 2007, o TCM quis saber a razão de cinco dos dez aditivos ao contrato. Um deles, de 2005, foi para a compra de aço “resistente à corrosão”. Mas, seis anos depois da inauguração do estádio, sua estrutura apresenta vários pontos de oxidação.
Faltou inventário
Em 2008, o TCM voltou ao Engenhão e avaliou que o Botafogo estava tratando bem do estádio que arrendara. Mas descobriu que não fora feito um “inventário circunstanciado” do estado das instalações, equipamentos e móveis, o que dificultava fiscalizações.