Rio -  "Eu sabia que isso iria acontecer uma hora, que as críticas viriam. Estou com a cabeça no lugar, pois tudo vai voltar ao normal". As palavras são do meia Rafinha, destaque do Flamengo na Taça Guanabara e que, aos 19 anos, já experimenta os altos e baixos do futebol.
Foto: Uanderson Fernandes / Agência O Dia
Rafinha diz ter a 'cabeça no lugar' na hora da crise | Foto: Uanderson Fernandes / Agência O Dia
Agora na mira dos adversários, Rafinha lembra no primeiro turno tudo deu certo, "a bola entrava toda hora".

"A vida é assim: você vai ganhar e vai perder. Precisa saber lidar com isso e aguentar a pressão. Hoje dois marcadores chegam em mim, por isso tento me movimentar mais. É apenas meu primeiro ano como profissional. Essa oscilação é normal e não adianta inventar muito", argumentou.

A queda de rendimento foi sentida nas arquibancadas. Rafinha, antes tratado como xodó, começa a ouvir protestos e até vaias.

"Procuro me concentrar no futebol e no Flamengo. Pensamos sempre em vencer, principalmente com a situação ruim na tabela. Seria uma vergonha o Flamengo ficar fora da semifinal. As pessoas vão mexer comigo na rua, meu porteiro vai me sacanear, enfim, eu tenho certeza de que nada disso vai acontecer. O Flamengo vai se classificar", finalizou.

O próximo jogo do Flamengo será contra o Bangu, nesta quarta-feira, no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, às 22h. A vitória é importante para subir de posição na tabela do Grupo B da Taça Rio. Atualmente o Flamengo ocupa a sexta colocação ao lado do Boavista.