Esperança renovada para pessoas com leucemia
Inca lança mapeamento genético de doadores, que permitirá localizar mais rapidamente medulas ósseas que sejam compatíveis com os pacientes
Rio - Pacientes com leucemia poderão encontrar mais rapidamente doadores de medula óssea compatível. O Instituto Nacional do Câncer (Inca) lançou ontem a Rede HLA, um mapeamento com dados dos 3 milhões de doadores. “Tendo a característica do doente e o número de doadores com o perfil que ele precisa, poderemos indicar o nível de dificuldade. Isso ajudará o médico a determinar o melhor tratamento”, disse o diretor do Centro de Transplante de Medula Óssea (Cemo), Luís Fernando Bouzada.
A novidade marca os 30 anos do Cemo, amanhã. As chances de encontrar doador compatível fora da família subiram de 10% para 70%, entre 2003 e 2012. Diagnosticado com leucemia com 1 ano de idade, Fernando de Oliveira da Silva, 5 anos, conheceu ontem, no Inca, o doador da medula que salvou sua vida. Após anos de sessões de quimioterapia, o transplante foi feito em janeiro 2010 e o menino ficou curado. O doador, Marcelino Luis de Lima, mora em Goiânia. “Foi emocionante ver o homem que salvou meu filho. Agradeci e ele disse que faria tudo novamente”, disse Juliana de Oliveira, 33, mãe de Fernando.
Segundo ele, o mapeamento do Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea inclui características étnicas (branco, negro, oriental, indígena) e genéticas, além da idade e do estado dos doadores. Cerca de 45% deles são brancos e a maioria tem entre 20 e 40 anos de idade.
Baseado no material, o Inca também fará campanhas direcionadas a grupos étnicos com baixa frequência de doação, para aumentar o número de medulas disponíveis. Sobre estas campanhas, Bouzada exemplifica que poderão ser feitas ações entre os orientais, que correspondem a 3,8% dos doadores.A novidade marca os 30 anos do Cemo, amanhã. As chances de encontrar doador compatível fora da família subiram de 10% para 70%, entre 2003 e 2012. Diagnosticado com leucemia com 1 ano de idade, Fernando de Oliveira da Silva, 5 anos, conheceu ontem, no Inca, o doador da medula que salvou sua vida. Após anos de sessões de quimioterapia, o transplante foi feito em janeiro 2010 e o menino ficou curado. O doador, Marcelino Luis de Lima, mora em Goiânia. “Foi emocionante ver o homem que salvou meu filho. Agradeci e ele disse que faria tudo novamente”, disse Juliana de Oliveira, 33, mãe de Fernando.
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