Inflação pisa no freio e fecha maio em 0,37%
Remédios e alimentos seguraram índice oficial no mês passado. É o mais baixo patamar registrado desde junho de 2012
Rio - A inflação oficial do país em maio pisou no freio. Remédios e alimentos foram os principais responsáveis pelo resultado favorável. Ontem, o IBGE divulgou o IPCA do mês passado que fechou em 0,37%. A taxa apresentou queda em relação a abril, quando registrou 0,55%. É o menor percentual desde junho de 2012, que ficou em 0,08%.
Símbolo da alta de preços meses atrás, o tomate teve queda de 10,31% em maio, após subir 7,39% em abril.
“O grupo Alimentos ajudou bastante a diminuir o ritmo da inflação em maio. Produtos como o tomate, até então o grande vilão da história, tiveram redução de preços. Carne, café, açúcar e óleo de soja também baixaram no mês passado”, informou Irene Maria Machado, gerente de pesquisas do IBGE.
Para junho, a correção das tarifas de ônibus será o item mais importante a pressionar os preços aos consumidores. Como duas das principais capitais do país — Rio e São Paulo — já reajustaram as passagens, os efeitos serão sentidos no índice deste mês.
COMPENSAÇÃO
Se por um lado o grupo Transporte pode afetar o IPCA, a parte de Alimentos continuará puxando o índice para baixo, segundo a gerente do IBGE. “Haveria uma compensação, já que, em média, Alimentação tem peso de 20% no IPCA e Transportes, 18%”, compara.
O IPCA acumula alta de 2,88% e em 12 meses já subiu 6,5%, chegando no limite da meta inflacionária estabelecida pelo governo.
VARIAÇÕES
CESTA BÁSICA
A cesta básica elaborada pelo Dieese ficou mais barata, em maio, em 12 das 18 capitais analisadas. No Rio, a queda foi de 1,87%. A grande quantidade de baixa de preços dos produtos não ocorria desde novembro do ano passado, segundo o departamento.
VALOR
O valor da cesta básica no estado ficou em R$ 321,41. A mais cara é a de São Paulo, onde o valor médio é R$342,05. A mais barata é a de Aracaju: R$ 240,72.
MAIORES QUEDAS
As maiores quedas da cesta ocorreram em Manaus (-4,91%), Salvador (-3,76%) e Belo Horizonte (-3%). Entre as seis capitais onde houve alta, a maior foi registrada em Campo Grande (3,59%), seguida por Porto Alegre (3,49%) e Goiânia (3,43%).
SALÁRIO MÍNIMO IDEAL
Em maio deste ano, o salário mínimo ideal, segundo o Dieese, deveria ser de R$ 2.873,56, ou seja, 4,24 vezes o mínimo em vigor, de R$ 678.
Símbolo da alta de preços meses atrás, o tomate teve queda de 10,31% em maio, após subir 7,39% em abril.
“O grupo Alimentos ajudou bastante a diminuir o ritmo da inflação em maio. Produtos como o tomate, até então o grande vilão da história, tiveram redução de preços. Carne, café, açúcar e óleo de soja também baixaram no mês passado”, informou Irene Maria Machado, gerente de pesquisas do IBGE.
Para junho, a correção das tarifas de ônibus será o item mais importante a pressionar os preços aos consumidores. Como duas das principais capitais do país — Rio e São Paulo — já reajustaram as passagens, os efeitos serão sentidos no índice deste mês.
COMPENSAÇÃO
Se por um lado o grupo Transporte pode afetar o IPCA, a parte de Alimentos continuará puxando o índice para baixo, segundo a gerente do IBGE. “Haveria uma compensação, já que, em média, Alimentação tem peso de 20% no IPCA e Transportes, 18%”, compara.
O IPCA acumula alta de 2,88% e em 12 meses já subiu 6,5%, chegando no limite da meta inflacionária estabelecida pelo governo.
VARIAÇÕES
CESTA BÁSICA
A cesta básica elaborada pelo Dieese ficou mais barata, em maio, em 12 das 18 capitais analisadas. No Rio, a queda foi de 1,87%. A grande quantidade de baixa de preços dos produtos não ocorria desde novembro do ano passado, segundo o departamento.
VALOR
O valor da cesta básica no estado ficou em R$ 321,41. A mais cara é a de São Paulo, onde o valor médio é R$342,05. A mais barata é a de Aracaju: R$ 240,72.
MAIORES QUEDAS
As maiores quedas da cesta ocorreram em Manaus (-4,91%), Salvador (-3,76%) e Belo Horizonte (-3%). Entre as seis capitais onde houve alta, a maior foi registrada em Campo Grande (3,59%), seguida por Porto Alegre (3,49%) e Goiânia (3,43%).
SALÁRIO MÍNIMO IDEAL
Em maio deste ano, o salário mínimo ideal, segundo o Dieese, deveria ser de R$ 2.873,56, ou seja, 4,24 vezes o mínimo em vigor, de R$ 678.
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