Robson Leite: Teatro do Oprimido
Fundado por Augusto Boal, o Centro do Teatro do Oprimido se tornou uma grande forma de expressão
Rio - Nosso mandato entregou, em março, o título de benemérito ao Centro do Teatro do Oprimido (CTO), em homenagem aos 27 anos de luta dos homens e mulheres que fazem o dia a dia desta entidade.
Fundado por Augusto Boal, o CTO se tornou uma grande forma de expressão da contestação dos costumes e das estruturas sociais do país. Boal, falecido em 2009, tinha como método a encenação de uma situação real e o estímulo à troca de experiências entre atores e espectadores.
Neste tipo de espetáculo, a obra não é apresentada ao espectador de forma acabada, mas, sim, propõe um problema que tenha relação com o cotidiano da sociedade e que terá sua solução criada por meio de improvisações com a participação dos espectadores.
Augusto Boal quer que o oprimido passe a ser sujeito da sua própria existência. Essa percepção é fundamental para a construção de uma sociedade mais justa.
Nos últimos anos, a população pobre tem sido o alvo principal das políticas públicas no país. Esse é um grande avanço na busca de justiça social, mas só isso não basta. É preciso que o oprimido seja protagonista de sua própria história na vida real, para que sua situação de marginalidade verdadeiramente deixe de existir.
Exatamente por essa contribuição na luta contra a opressão e pela busca de uma sociedade mais justa e mais democrática é que nosso mandato entregou o título benemérito ao Teatro do Oprimido. É por essa história que celebramos o teatro e, particularmente, sua capacidade de contestação na luta contra todas as formas de opressão contra os brasileiros.
Deputado estadual pelo PT e presidente da Comissão de Cultura da Alerj
Fundado por Augusto Boal, o CTO se tornou uma grande forma de expressão da contestação dos costumes e das estruturas sociais do país. Boal, falecido em 2009, tinha como método a encenação de uma situação real e o estímulo à troca de experiências entre atores e espectadores.
Neste tipo de espetáculo, a obra não é apresentada ao espectador de forma acabada, mas, sim, propõe um problema que tenha relação com o cotidiano da sociedade e que terá sua solução criada por meio de improvisações com a participação dos espectadores.
Augusto Boal quer que o oprimido passe a ser sujeito da sua própria existência. Essa percepção é fundamental para a construção de uma sociedade mais justa.
Nos últimos anos, a população pobre tem sido o alvo principal das políticas públicas no país. Esse é um grande avanço na busca de justiça social, mas só isso não basta. É preciso que o oprimido seja protagonista de sua própria história na vida real, para que sua situação de marginalidade verdadeiramente deixe de existir.
Exatamente por essa contribuição na luta contra a opressão e pela busca de uma sociedade mais justa e mais democrática é que nosso mandato entregou o título benemérito ao Teatro do Oprimido. É por essa história que celebramos o teatro e, particularmente, sua capacidade de contestação na luta contra todas as formas de opressão contra os brasileiros.
Deputado estadual pelo PT e presidente da Comissão de Cultura da Alerj
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