Cardozo manda tropa da Força Nacional cercar Belo Monte
No mesmo dia em que Dilma recebeu índios em Brasília, ministro autoriza ocupação na hidrelétrica
Altamira (PA) - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, determinou ontem que tropas da Força Nacional de Segurança ocupem por tempo indeterminado a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, na cidade de Altamira, Rio Xingu, no Pará.
O objetivo é garantir a continuidade das obras e a segurança dos funcionários do megaempreendimento, que conta com forte oposição de índios locais e de ambientalistas. Além dos índios, ontem dezenas de trabalhadores de Belo Monte paralisaram as atividades por aumento de salários.
Ontem,a presidenta Dilma Rousseff recebeu grupo de índios que protestam contra as obras. Mas a presidenta garantiu que não haverá mais mudanças nas demarcações. Por causa da construção da hidrelétrica, as comunidades indígenas terão que ser removidas do local.
A decisão de ocupação da Força Nacional foi publicada através de portaria no Diário Oficial da União, ontem, e atende pedido do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. O ministro considera a presença das tropas fundamental para reduzir as tensões com os índios e garantir o prosseguimento das obras.
ATRASO
A usina de Belo Monte é a maior obra de infraestrutura do governo federal e quando entrar em operação vai produzir energia suficiente para abastecer 40% do consumo residencial de todo o Brasil. Ao longo do tempo, pressões levaram a diversas reduções do projeto original.
A obra, que faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), previa a construção de várias barragens no Rio Xingu e uma área alagada muito maior do que os 516 km atuais. Mas em 2008 ficou decidido que o rio teria apenas uma barragem. Pelo cronograma, a usina deveria começar a operar em 2015, mas o prazo agora foi estendido a 2019.
O objetivo é garantir a continuidade das obras e a segurança dos funcionários do megaempreendimento, que conta com forte oposição de índios locais e de ambientalistas. Além dos índios, ontem dezenas de trabalhadores de Belo Monte paralisaram as atividades por aumento de salários.
Ontem,a presidenta Dilma Rousseff recebeu grupo de índios que protestam contra as obras. Mas a presidenta garantiu que não haverá mais mudanças nas demarcações. Por causa da construção da hidrelétrica, as comunidades indígenas terão que ser removidas do local.
A decisão de ocupação da Força Nacional foi publicada através de portaria no Diário Oficial da União, ontem, e atende pedido do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. O ministro considera a presença das tropas fundamental para reduzir as tensões com os índios e garantir o prosseguimento das obras.
ATRASO
A usina de Belo Monte é a maior obra de infraestrutura do governo federal e quando entrar em operação vai produzir energia suficiente para abastecer 40% do consumo residencial de todo o Brasil. Ao longo do tempo, pressões levaram a diversas reduções do projeto original.
A obra, que faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), previa a construção de várias barragens no Rio Xingu e uma área alagada muito maior do que os 516 km atuais. Mas em 2008 ficou decidido que o rio teria apenas uma barragem. Pelo cronograma, a usina deveria começar a operar em 2015, mas o prazo agora foi estendido a 2019.
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