sábado, 13 de julho de 2013

JAC J2: Barulhento, mas manda bem na cidade

JAC J2: Barulhento, mas manda bem na cidade

Automania testou o subcompacto chinês. Tem economia de combustível e facilidade para estacionar

LEANDRO EIRÓ E LUIZ ALMEIDA
Rio - O JAC J2 é realmente um veículo com vocação urbana. É eficiente nas grandes cidades e seu tamanho traz vantagens, já que ele se aproveita do pouco espaço onde não cabem os grandes. O motor também ajuda neste sentido, pois tem boas respostas em baixas rotações, dignas das metrópoles.
Pequeno, leve e com motor 1.4 da versão J3 entregam muita disposição ao J2, que cabe em qualquer vaga e é econômico
Foto:  Luiz Almeida / O Dia

Dentro da cabine, o acabamento melhorou em relação aos outros modelos da chinesa, mas ainda cabe melhorias. O volante, mesmo permitindo regular sua altura, atrapalha condutores mais altos.
Tudo é mais fácil: se posicionar em um congestionamento, dar e pedir passagem, manobrar e estacionar. Numa condução lenta, com sucessivas trocas de marchas, o conjunto alavanca de câmbio e embreagem estão bem calibrados e não cansam rápido.
O ponto de atenção fica para o barulho do motor, que entra na cabine com facilidade, mas que pode ser aliviado com o ar-condicionado, que gela bem por sinal.
No ciclo urbano, temos de concordar que o chinesinho flui muito bem no trânsito, proporcionando ao seu condutor até ganhar algum tempo graças a sua praticidade. Mas vale ressaltar, tais benefícios são estendidos no máximo ao carona, pois o tamanho menor prejudica o espaço no banco traseiro, obviamente insuficiente. Para esses passageiros, melhor que a viagem acabe logo.
Interior evoluiu no acabamento, mas saída central do ar condicionado é ineficiente
Foto:  Divulgação

Na estrada
Em ciclo rodoviário, o J2 não decepciona. Graças a alguns fatores. Um deles é a ergonomia do banco, que não cansa o motorista em médias e longas viagens. Além disso, a coluna de direção, regulável em altura, proporciona conforto. Um problema é o banco do condutor não contar com ajuste de altura e a direção ser um tanto leve. Outro senão é o pequeno porta-malas com apenas 121 litros de bagagens — mas devemos destacar que o pequeno chinês tem é vocação urbana.
Um outro ponto positivo são os 108 cv de potência máxima do motor 1.4 l 16V. Tal cavalagem consegue dar conta dos 915 kg. Sempre que solicitada, a unidade de força responde de forma satisfatória. Há vigor para retomadas e as ultrapassagens tornam-se seguras — destaque são os engates precisos e sem folgas do câmbio de cinco marchas.
O sistema de suspensão presente no J2 — dianteira independente tipo McPherson, com barra estabilizadora, e traseira com barra de torção — também é um quesito que agrada. Tem calibragem que privilegia o conforto, mas não abre mão da segurança. Tanto que o comportamento em curvas agrada e mantém o pequeno bastante estável e sem oscilações da carroceria.
JAC J2 sai por R$ 31.990
Foto:  Luiz Almeida / O Dia




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