quinta-feira, 11 de julho de 2013

Jovem morta não foi estuprada por funcionários no Paraná, mostra laudo

Jovem morta não foi estuprada por funcionários no Paraná, mostra laudo

Polícia investiga se suspeitos foram torturados

O DIA
Paraná - O caso dos funcionários de um parque de Curitiba, no Paraná, acusados de estuprar e matar uma jovem teve reviravolta. O laudo do exame feito pelo Instituto de Criminalística indicou que o sêmen encontrado do corpo de Tayná Adriane da Silva, de 14 anos, não eram de nenhum dos quatro suspeitos que foram presos um dia após o crime.
A Secretaria de Segurança Pública do Paraná confirmou informou o resultado do laudo nesta terça-feira. No mesmo dia, o secretário de Segurança Pública, Cid Vasques, determinou mudanças nas investigações do caso.
Polícia investiga se suspeitos foram torturados para assumir culpa
Foto:  Reprodução Internet
A Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PR) afirmou que três dos quatro suspeitos foram torturados desde o momento em que foram convidados a irem à delegacia. O advogado dos suspeitos, Roberto Rolim de Moura Júnior, conformou a versão que eles deram a versão de que foram torturados.
O MPE (Ministério Público Estadual) informou por meio de nota que denúncias veiculadas sobre ocorrência de tortura dos suspeitos serão investigadas em procedimento independente ao inquérito sobre a morte de Tayná. O caso também será acompanhado pelo assessor civil da Sesp, Rafael Vianna.
Por determinação do secretário da Segurança Pública, Cid Vasques, a Corregedoria-Geral da Polícia Civil designou o delegado Guilherme Rangel para apurar possíveis violências que tenham sido cometidas por policiais contra os quatro homens apontados como suspeitos de envolvimento na morte da menina Tayná Adriane da Silva, 14 anos.
Quatro funcionários do parque acusados de matar e estuprar tayná
Foto:  Reprodução Internet
"Será aberto um procedimento administrativo no âmbito da Corregedoria que, a princípio, tem duração de 30 dias, podendo ter o prazo prorrogado. Caso haja comprovação de irregularidades durante a apuração do caso, os policiais podem responder administrativa e criminalmente, inclusive com a perda do cargo", informou o comunicado da Secretaria.
Entenda o caso
De acordo com a polícia, eles estupraram e mataram Tayná Adriane da Silva, que estava desaparecida. A população depredou e incendiou brinquedos do parque em que eles trabalhavam, onde a vítima foi vista pela última vez, em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba.
Segundo a polícia, os quatro seguiram a garota quando ela estava passando em frente ao parque, abordaram Tayná e a levaram para um matagal para cometer o crime. Os homens enterraram o corpo da menina no local. O desaparecimento de Tayná causou comoção nos moradores de Colombo, que fizeram uma manifestação no parque.


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