Hipnose pode ser ‘arma’ na luta contra os quilos a mais
Pacientes são ‘convencidos’ de que a vontade de comer não os domina. Em 85% dos casos, resultados seriam bons
Rio - A hipnose virou aliada para ajudar no emagrecimento. Através do método — que se baseia na ideia de que a vontade psíquica de comer é maior que o desejo real —, especialistas garantem que o tratamento dá certo para 85% dos pacientes.
Segundo a psicóloga e hipnoterapeuta cognitiva Vânia Calazans, a primeira sessão, de terapia cognitiva tradicional, mostra ao paciente que a vontade de comer pode ser dominada. Na sequência do tratamento, é aplicado o hipnotismo, que atua no lado do cérebro responsável pela emoção e criatividade. O indivíduo permanece consciente, mas em estado de relaxamento. “Como num sonho”, compara Vânia.
Para a fisioterapeuta Mariana Camargo, 28 anos, que perdeu 12 kg em três meses com a técnica, a mudança de pensamento foi decisiva para o resultado. “Sinto que não estou mais relacionando a comida com sentimentos”, diz, lembrando que iniciou o tratamento receosa em relação à hipnose e desacreditada que pudesse emagrecer. “Já tinha tentando no Vigilantes do Peso e tomando remédios”.
Quem não pode usar a técnica
O método com a hipnose é contraindicado para pacientes psicóticos, hiperativos ou que tenham comprometimento neurológico. Ainda assim é possível realizar apenas o acompanhamento cognitivo comportamental, que, a longo prazo, apresentaria resultados semelhantes.
Outro fator que pode alongar a duração do tratamento, mesmo com a hipnose, é o estado emocional da pessoa. Há casos em que o peso não diminui até que determinadas questões sejam tratadas no consultório. “Tive uma paciente que parou de emagrecer. Buscamos a razão e descobri que ela tinha medo do marido controlador”, disse Vânia, explicando que, inconscientemente, a paciente temia que o companheiro sentisse ciúme dos resultados.
Segundo a psicóloga e hipnoterapeuta cognitiva Vânia Calazans, a primeira sessão, de terapia cognitiva tradicional, mostra ao paciente que a vontade de comer pode ser dominada. Na sequência do tratamento, é aplicado o hipnotismo, que atua no lado do cérebro responsável pela emoção e criatividade. O indivíduo permanece consciente, mas em estado de relaxamento. “Como num sonho”, compara Vânia.
Começam, então, desafios ‘imaginários’. “Consigo colocá-los em frente a uma mesa de doce e falar que eles não querem comer. Eles despertam realmente sem vontade", garante Vânia, afirmando que também é possível despertar interesse por atividades físicas. O efeito, diz a especialista, permanece após as sessões, mas precisa de acompanhamento endocrinológico e nutricional.
Outra técnica, que costuma durar até doze semanas, é fazer o paciente crer que tem um balão intragástrico no estômago, fazendo com que a vontade de comer diminua. “Temos um software que simula barulhos e cheiros de uma sala cirúrgica”, conta. Vânia ressalta que, finda a sessão, os pacientes sabem que não têm o aparelho no corpo, mas continuam com o apetite reduzido.Para a fisioterapeuta Mariana Camargo, 28 anos, que perdeu 12 kg em três meses com a técnica, a mudança de pensamento foi decisiva para o resultado. “Sinto que não estou mais relacionando a comida com sentimentos”, diz, lembrando que iniciou o tratamento receosa em relação à hipnose e desacreditada que pudesse emagrecer. “Já tinha tentando no Vigilantes do Peso e tomando remédios”.
Quem não pode usar a técnica
O método com a hipnose é contraindicado para pacientes psicóticos, hiperativos ou que tenham comprometimento neurológico. Ainda assim é possível realizar apenas o acompanhamento cognitivo comportamental, que, a longo prazo, apresentaria resultados semelhantes.
Outro fator que pode alongar a duração do tratamento, mesmo com a hipnose, é o estado emocional da pessoa. Há casos em que o peso não diminui até que determinadas questões sejam tratadas no consultório. “Tive uma paciente que parou de emagrecer. Buscamos a razão e descobri que ela tinha medo do marido controlador”, disse Vânia, explicando que, inconscientemente, a paciente temia que o companheiro sentisse ciúme dos resultados.
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