'Os médicos estavam descansando', diz parente de militar morto sobre atendimento
POR DIOGO DIAS
Rio - A família do fuzileiro naval Fábio dos Santos Maciel, 33 anos, que morreu segunda-feira ao fim da festa de seu casamento, afirma que houve negligência no atendimento médico.
Os noivos Fábio e Geise passaram um ano planejando o casamento | Foto: ReproduçãoInternet
Fábio brincava com amigos na saída da casa de festas quando tropeçou na calçada e caiu com o copo que levava no bolso como lembrança. Os cacos atingiram sua veia femoral, deixando enorme poça de sangue na calçada.
Seguiram para o Hospital Paulino Werneck, também na Ilha. Conforme a família, ele morreu enquanto esperava atendimento.
“Os médicos estavam descansando e não fizeram nada. Foi preciso que um outro colega deles chegasse e fizesse um alvoroço lá dentro”, afirmou Antônio Marcos Salazar, cunhado do noivo, em entrevista ao "RJTV".
A Secretaria Estadual de Saúde disse que a transferência da UPA foi recomendada devido à gravidade do fato. Já a Secretaria Municipal informou que Fábio já chegou morto ao Paulino Werneck.
Era o dia mais feliz para o sargento
Fábio e a noiva Geise Guimarães, que ficou em choque após o acidente, ficaram casados por menos de seis horas. O corpo do militar será enterrado nesta quarta-feira, em Manaus, no Amazonas, onde sua família mora. A tragédia teve grande repercussão até fora do Brasil.
Parentes contam que nunca viram o sargento tão feliz como no dia do casamento. Ele tinha acabado de deixar um apartamento alugado para morar com Geise na casa que construiu, na Ilha. O imóvel ficou pronto há uma semana.
O casal namorava há sete anos e anunciou o casamento por uma rede social há cinco meses. A festa reuniu cerca de 200 convidados no salão de festas Nautilus, na Ilha.
A morte trágica foi noticiada em sites da Inglaterra ao Zimbábue. O tabloide britânico Daily Mail chegou a afirmar que o militar teria “sangrado até a morte” e afirma que o caso foi uma “aberração”.
“Os médicos estavam descansando e não fizeram nada. Foi preciso que um outro colega deles chegasse e fizesse um alvoroço lá dentro”, afirmou Antônio Marcos Salazar, cunhado do noivo, em entrevista ao "RJTV".
A Secretaria Estadual de Saúde disse que a transferência da UPA foi recomendada devido à gravidade do fato. Já a Secretaria Municipal informou que Fábio já chegou morto ao Paulino Werneck.
Era o dia mais feliz para o sargento
Fábio e a noiva Geise Guimarães, que ficou em choque após o acidente, ficaram casados por menos de seis horas. O corpo do militar será enterrado nesta quarta-feira, em Manaus, no Amazonas, onde sua família mora. A tragédia teve grande repercussão até fora do Brasil.
Parentes contam que nunca viram o sargento tão feliz como no dia do casamento. Ele tinha acabado de deixar um apartamento alugado para morar com Geise na casa que construiu, na Ilha. O imóvel ficou pronto há uma semana.
O casal namorava há sete anos e anunciou o casamento por uma rede social há cinco meses. A festa reuniu cerca de 200 convidados no salão de festas Nautilus, na Ilha.
A morte trágica foi noticiada em sites da Inglaterra ao Zimbábue. O tabloide britânico Daily Mail chegou a afirmar que o militar teria “sangrado até a morte” e afirma que o caso foi uma “aberração”.
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