Rio -  A Companhia de Desenvolvimento Industrial (Codin) fechou o ano de 2012 com um balanço positivo para o estado do Rio de Janeiro. Em carteira, existem hoje pelo menos 145 empreendimentos sendo implementado no estado, com previsão de serem concluídos até 2016. No total, esses empreendimentos somam investimentos de R$ 47 bilhões.
Esse levantamento considera como base os projetos produtivos em andamento ou em prospecção no território fluminense. Se forem 100% confirmados, esses empreendimentos deverão gerar 76.456 empregos no estado inteiro.
Dois terços dos investimentos vão para Norte Fluminense e Médio Paraíba. Essa última é polo da indústria automotiva. Nas contas da Codin, R$ 430 milhões não têm destino certo | Foto: Divulgação
Dois terços dos investimentos vão para Norte Fluminense e Médio Paraíba. Essa última é polo da indústria automotiva. Nas contas da Codin, R$ 430 milhões não têm destino certo | Foto: Divulgação
“Fornecemos aos potenciais investidores orientação tributária, informações sobre terrenos, logística e até financiamento. Por isso, quase toda empresa que vem para o Rio passa pela Codin”, diz Conceição Ribeiro, presidente da companhia., subordinada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços (Sedeis).
O secretário de Desenvolvimento Econômico, Julio Bueno, destaca ainda que os investimentos da Petrobras não integram o mapeamento da Codin, porque não passam pelo governo do Rio. “Os projetos listados pela Codin são basicamente das áreas industrial e de logística”, ressalta ele, lembrando que, pelo estudo anual desenvolvido pela Firjan, há expectativa de serem investidos no Rio de Janeiro um volume ainda maior, de R$ 211,5 bilhões.
No levantamento elaborado pela Codin, a indústria naval lidera em volume de investimentos, com total de R$ 13,488 bilhões, e também em geração de empregos (ao todo, 37.230 vagas).
Ainda de acordo com a Codin, as regiões Norte Fluminense, Médio Paraíba, Metropolitana e Baixada Fluminense concentram 97% desses investimentos. Dois terços vão para as duas primeiras, polos das indústria de petróleo e gás e automotiva, respectivamente. Nas contas da Codin, R$ 430 milhões ainda não têm destinogeográfico definido.