Alunos disputam vagas em olimpíadas de astronomia
Os candidatos são selecionados através das pontuações obtidas na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) do ano anterior e recebem material didático com todo o conteúdo que será cobrado nas provas, que vai desde conhecimentos gerais de física e de astronomia, como, por exemplo, visão espacial e geometria esférica, até habilidades práticas com manipulação de dados astronômicos experimentais, tabelas e gráficos, além de raciocínio lógico e criatividade.
Os participantes são de 21 estados: Acre (1), Alagoas (1), Bahia (3), Ceará (17), Distrito Federal (5), Espírito Santo (3), Goiás (3), Maranhão (2), Minas Gerais (24), Pará (4), Paraíba (2), Paraná (12), Pernambuco (10), Piauí (7), Rio de Janeiro (11), Rio Grande do Norte (1), Rio Grande do Sul (5), Rondônia (1), Santa Catarina (4), São Paulo (74) e Sergipe (5).
A OBA, que já conta com quase 5 milhões de participantes, é destinada a alunos dos ensinos fundamental e médio. Em 2012, a olimpíada reuniu cerca de 800 mil estudantes e 64 mil professores de aproximadamente 9 mil escolas das redes pública e particular de todo Brasil e distribuiu mais de 32 mil medalhas.
Segundo o Dr. Prof. João Canalle, coordenador nacional do projeto, a atividade serve como uma ferramenta motivadora aos estudantes, com o objetivo de despertar interesse pela astronomia. “As olimpíadas científicas surgem também com o intuito de atrair não só os jovens, mas também os futuros mestres em astrofísica, e instigá-los a seguir carreira na área de ciências espaciais.”, reforça.
Organização
A IOAA é reconhecida pela União Astronômica Internacional (IAU, na sigla em inglês) e exige que cada país se comprometa a sediar uma edição da olimpíada, arcando com todas as despesas relativas ao evento, que recebe apoio de diferentes setores da sociedade.
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