Crédito mais barato e juro menor atraem os consumidores
Cai a procura pelo cheque especial e consignado cresce 18,9%
Rio - Os consumidores estão em busca de crédito longo e mais barato, avaliou ontem o chefe do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Tulio Maciel. Conforme levantamento da instituição, as pessoas estão abandonando o cheque especial e o cartão rotativo, que são mais caros, para buscar modalidades mais baratas, como o empréstimo consignado.
A pesquisa mostrou que, em 12 meses, até abril deste ano, a busca de pessoas físicas pelo cheque especial registrou queda de 1,1%. Ao mesmo tempo, a alta do crédito consignado com desconto em folha de pagamento, que tem taxas menores, foi de 18,9%. A procura pelo crédito no cartão rotativo, que junto com o cheque especial é uma das modalidades de crédito mais caras do mercado, recuou, em média, 0,7%.
CONSUMIDOR CONSCIENTE
Para Carlos Henrique de Almeida, economista do Serasa Experian, os números demonstram amadurecimento do consumidor. “O comprometimento mensal da renda do trabalhador com dívidas chegou, no mês passado, a 21%, o que o levou uma mudança de postura em relação ao crédito”, explica.
Mesmo sem expectativa, os juros bancários dos empréstimos para pessoas físicas recuaram pelo segundo mês consecutivo em abril e atingiram 34,4% ao ano com queda de 0,1 ponto percentual frente aos 34,5% de março, de acordo com informações divulgadas ontem pelo BC. A queda na taxa aconteceu apesar do aumento dos juros básicos da economia (Selic) que, no mês passado, avançou 0,25 ponto percentual e passou para 7,5% ao ano.
A pesquisa mostrou que, em 12 meses, até abril deste ano, a busca de pessoas físicas pelo cheque especial registrou queda de 1,1%. Ao mesmo tempo, a alta do crédito consignado com desconto em folha de pagamento, que tem taxas menores, foi de 18,9%. A procura pelo crédito no cartão rotativo, que junto com o cheque especial é uma das modalidades de crédito mais caras do mercado, recuou, em média, 0,7%.
CONSUMIDOR CONSCIENTE
Para Carlos Henrique de Almeida, economista do Serasa Experian, os números demonstram amadurecimento do consumidor. “O comprometimento mensal da renda do trabalhador com dívidas chegou, no mês passado, a 21%, o que o levou uma mudança de postura em relação ao crédito”, explica.
Mesmo sem expectativa, os juros bancários dos empréstimos para pessoas físicas recuaram pelo segundo mês consecutivo em abril e atingiram 34,4% ao ano com queda de 0,1 ponto percentual frente aos 34,5% de março, de acordo com informações divulgadas ontem pelo BC. A queda na taxa aconteceu apesar do aumento dos juros básicos da economia (Selic) que, no mês passado, avançou 0,25 ponto percentual e passou para 7,5% ao ano.
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