Design fez bem ao Peugeot
Apesar de bem resolvido, compacto não impressiona e tem estranha vibração no motor
Rio - Se durante o lançamento do 207 causou polêmica o fato do hatch da Peugeot não estar alinhado ao 207 europeu — chegou até a ser chamado jocosamente de 206 e meio —, desta vez a marca francesa resolveu não cometer deslizes. O novo 208 é tal qual o 208 vendido no Velho Continente e mantém o padrão do ‘irmão’ estrangeiro.
EQUIPADO
A começar pelo design, com linhas fluidas que conferem certo apelo esportivo ao 208. Também se equipara ao 208 europeu a boa oferta de itens de série. Há direção elétrica progressiva, faróis com luzes diurnas integradas, ar, computador de bordo, freios com ABS e airbags frontais, entre outros. A versão testada, a Allure, a R$ 45,9 mil, tem ainda central multimídia com tela de sete polegadas e GPS integrado, entre outros mimos.
O 208 tem outros predicados. O interior, por exemplo, é esmerado. Materiais plásticos com padrões de cores diferentes proporciona sensação de requinte. O volante multifuncional, com ajuste de altura e profundidade, tem diâmetro menor do que na antiga geração e garante excelente empunhadura.
A motorização da versão Allure — 1.5 16V com 93 cv de potência máxima — é esperta no trânsito urbano e rodoviário. É apta para retomadas com segurança. Porém, o motor apresentava vibração excessiva quando em paradas curtas. Destaque também para o câmbio manual, que tem engates precisos e sem folgas — escalonamento correto, com as duas primeiras bem curtas, deixam o hatch mais ágil nas arrancadas.Por outro lado, a Peugeot quis conferir à suspensão do 208 conforto excessivo a bordo. Assim, a calibração do conjunto acaba sendo um tanto macia. Por tabela, tal comportamento se reflete em um ponto negativo do modelo — apresenta oscilações desconfortáveis em curvas.
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