Prova de que coração de mãe não se engana
Tio da vítima relata que mãe e filha mantinham ótimo relacionamento e estavam sempre juntas. Porém, destaca ele, a sobrinha não aprovava namoro da adolescente
Rio - Amigos, parentes e moradores da Rua Menezes Vieira, no Cachambi, onde Adriana morava com a filha, pareciam não acreditar na notícia que estavam recebendo.
Todos foram unânimes em afirmar que o relacionamento entre as duas era o melhor possível, apesar das reclamações da mãe quanto ao namoro da filha.
Para a polícia, a frieza de L. para matar a mãe foi determinante para que os agentes elucidassem o caso em apenas dez dias. A jovem foi à delegacia logo após o crime para registrar o desaparecimento de Adriana, mas seu depoimento não convenceu.
“Ela acusou uma vizinha, mas as peças não se encaixavam. Quebramos o sigilo telefônico do casal e isso já foi suficiente para vermos as contradições do depoimento”, explicou o delegado Antônio Ricardo.
O fato de Daniel ter parentes em Duque de Caxias e a ciência de que um corpo carbonizado havia sido encontrado no distrito de Imbariê dias antes chamaram a atenção dos policiais. Eles, então, pediram ao Instituto Médico Legal para realizar os exames necessários para a identificação do corpo.
“Antes mesmo do DNA já sabíamos que se tratava da Adriana. A arcada dentária estava em bom estado, inclusive o aparelho ortodôntico. O dentista da vítima a reconheceu na hora”, contou o delegado Antônio Ricardo.
Dinheiro para‘ir a hospitais’
Melhor amiga e ex-colega de trabalho de Adriana, Fabiana Lopes contou que a acusada foi ao trabalho da mãe, numa cooperativa de táxi, pedir dinheiro às colegas para supostamente procurar pela mãe.
“Ela foi lá dizer que a Adriana tinha desaparecido e não tinha dinheiro para correr os hospitais. Ainda arrumou uns R$ 60 na cooperativa. E depois disso tudo ainda ficava me perguntando, cinicamente, se eu fazia ideia do que poderia ter acontecido com a mãe dela. Como pode alguém ser tão ruim assim?”, questionou.
Todos foram unânimes em afirmar que o relacionamento entre as duas era o melhor possível, apesar das reclamações da mãe quanto ao namoro da filha.
“Elas se davam muito bem. Saíam juntas, iam à praia, à igreja. Mas parecia que a Adriana estava adivinhando que esse namoro não ia dar certo. Eu ouvi que eram quatro meses de namoro. Nada disso. Se estão juntos há dois meses, é muito”, garante Antônio Carlos, de 62 anos, tio de Adriana e proprietário de uma birosca na frente da casa onde a sobrinha foi morta.
Fotos no Facebook confirmam os relatos de Antônio Carlos, tanto em relação ao bom relacionamento entre mãe e filha quanto ao namoro com Daniel.
As primeiras fotos do casal juntos são de 17 de maio. E ambos só assumem o namoro no dia 20. Há também fotos de Adriana sorrindo ao lado de Daniel.
Mãe de Adriana e avó de L., Solange estava em estado de choque. Na casa da filha e da neta, ela parou em frente à cama onde ocorreu o crime e, com o olhar perdido, desabafou: “Elas dormiam juntas todos os dias. Não consigo entender como alguém pode fazer uma coisa dessas com a própria mãe”, disse, inconsolável, Solange.
Um amigo da família que namorou L. durante dois anos também estava atônito. “Continuávamos amigos, mas pelo visto a Adriana tinha razão. A menina mudou do vinho para a água. Ou para sei lá o quê”, disse o jovem.
Frieza da filha ajudou a elucidar crimePara a polícia, a frieza de L. para matar a mãe foi determinante para que os agentes elucidassem o caso em apenas dez dias. A jovem foi à delegacia logo após o crime para registrar o desaparecimento de Adriana, mas seu depoimento não convenceu.
“Ela acusou uma vizinha, mas as peças não se encaixavam. Quebramos o sigilo telefônico do casal e isso já foi suficiente para vermos as contradições do depoimento”, explicou o delegado Antônio Ricardo.
O fato de Daniel ter parentes em Duque de Caxias e a ciência de que um corpo carbonizado havia sido encontrado no distrito de Imbariê dias antes chamaram a atenção dos policiais. Eles, então, pediram ao Instituto Médico Legal para realizar os exames necessários para a identificação do corpo.
“Antes mesmo do DNA já sabíamos que se tratava da Adriana. A arcada dentária estava em bom estado, inclusive o aparelho ortodôntico. O dentista da vítima a reconheceu na hora”, contou o delegado Antônio Ricardo.
Dinheiro para‘ir a hospitais’
Melhor amiga e ex-colega de trabalho de Adriana, Fabiana Lopes contou que a acusada foi ao trabalho da mãe, numa cooperativa de táxi, pedir dinheiro às colegas para supostamente procurar pela mãe.
“Ela foi lá dizer que a Adriana tinha desaparecido e não tinha dinheiro para correr os hospitais. Ainda arrumou uns R$ 60 na cooperativa. E depois disso tudo ainda ficava me perguntando, cinicamente, se eu fazia ideia do que poderia ter acontecido com a mãe dela. Como pode alguém ser tão ruim assim?”, questionou.
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