Wilson Diniz: Direto ao assunto
Rio - No simpósio de economia global realizado no Rio em outubro, economistas e cientistas de várias nações fizeram previsões estarrecedoras sobre o ecossistema planetário e das megatendências da economia mundial. Ambientalistas projetam um mundo caótico, em processo de colapso com elevadas desigualdades sociais, pobreza extrema e desequilíbrio na cadeia da biodiversidade.
Economistas vão mais longe. Decretam a falência do sistema do euro como moeda única de países com déficit públicos crônicos distintos. Afirmam que a crise de desemprego no continente europeu, de 50%, na faixa dos jovens de 18 a 34 anos, pode durar 20 anos. Concluem que a reversão lenta da crise econômica passa pela retomada do crescimento dos EUA, e era uma vez o modelo chinês como motor da economia mundial.
Neste contexto, o Brasil tem que rever suas políticas da ‘Era Lula’ na área de energia do petróleo e de esgotamento das plataformas de transferências de renda. Redirecionar seus vetores de políticas econômicas para competitividade, sem o ministro Guido Mantega entrar em confronto com o Banco Central para desvalorizar o real frente ao dólar. Nos bastidores da informação, surge a ideia que o ministro padece no cargo.
Direto ao assunto, elaborei o trabalho ‘Eleições rumo a 2014’, onde projeto que a presidenta Dilma Rousseff será reeleita por falta de candidato que seduza o eleitorado. Quantos aos partidos, o PSDB agoniza, enquanto o PT de José Dirceu foi sepultado. Réquiem. Entra em cena a estrela das elites das universidades paulistas, Fernando Haddad (PT), no palco das disputas com o governador Eduardo Campos, de Pernambuco (PSB).
Economista e analista político
Nenhum comentário:
Postar um comentário