Cid Benjamin: Em defesa dos mijões
É preciso um pouco mais de bom-senso.
Em blocos que reúnem dezenas ou centenas de milhares de pessoas, tomando cerveja o tempo todo, é inevitável que, em dado momento, os foliões queiram fazer xixi. E sejamos claros: os banheiros químicos, instalados pela prefeitura, não dão conta da demanda e nem poderiam dar.
Não estou falando sequer da situação do Bola Preta, por exemplo, que, segundo a imprensa, reuniu este ano quase dois milhões na Avenida Rio Branco.
Mesmo no caso dos blocos médios e grandes, que hoje já têm 20 mil ou 30 mil pessoas, os banheiros químicos nem de perto resolvem o problema.
Mesmo no caso dos blocos médios e grandes, que hoje já têm 20 mil ou 30 mil pessoas, os banheiros químicos nem de perto resolvem o problema.
Que fique claro, não sou contra a instalação dos tais banheiros químicos. Eles devem estar aí para quem queira usá-los.
Mas criminalizar os mijões, fazendo com que a PM os conduza a uma delegacia por atentado ao pudor, é absurdo sem tamanho.
Garanto que o resultado seria melhor do que a inútil — e injusta — criminalização dos mijões.
Jornalista
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