Rio -  Eis que o Porsche 911 completa 50 anos de vida. E para comemorar as cinco décadas de um dos ícones da indústria automotiva mundial, a marca de Stuttgart tem um calendário de festividades programado para 2013. Agora já no dia 7 março tem início a exposição ‘Retro Classics’ no Museu Porsche.
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
Lançado no Salão de Frankfurt, em setembro de 1963, o 911, na verdade, ‘nasceu’ como 901. No entanto, a Peugeot, na época, alegou que detinha os direitos para a utilização de ‘nomes’ com três dígitos, com o número zero no meio. Para evitar conflitos com a francesa, a Porsche resolveu rebatizar o esportivo, denominando-o de 911.
Assim que surgiu, o 911 era equipado unicamente com o motor boxer V6 2.0 litros refrigerado a ar e com 130 cv de potência máxima — o câmbio era manual de cinco marchas. De acordo com a Porsche, o propulsor era capaz de atingir a velocidade máxima de 210 km/h.
Aos dez anos de vida, o 911 chega à segunda geração. Esta ficou no mercado até 1989, quando foi substituída. A terceira geração do esportivo, no entanto, durou pouco tempo. Em 1993 chega a quarta geração, que trouxe itens como freios com ABS, câmbio sequencial, airbags, direção hidráulica e tração integral.
É em 1998 que chega, enfim, a quinta geração do 911, que já traz motor arrefecido a água e freios a disco feitos de cerâmica. Mas em 2005, a Porsche apresenta a sexta geração do modelo, com motor com injeção direta e câmbio PDK de dupla embreagem. Já em 2011 surge a sétima e atual geração do 911, que parece não envelhecer.
Afinal, o clássico da Porsche ainda é sinônimo de esportividade e também objeto de desejo dos aficionados por carros. No Brasil, o 911 é oferecido em nada menos do que 19 versões distintas. A mais barata — a Coupé Black Edition — sai a R$ 311 mil.