Rio -  A nossa cidade passa por profunda transformação urbana e social, muito por causa dos megaeventos que receberá nos próximos anos. A estimativa, segundo dados da Federação de Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), é que, até 2014, serão investidos R$ 211,5 bilhões em diversas áreas, como infraestrutura, transporte, indústria naval, logística e saúde. Sem dúvida nenhuma, isso significa oportunidade de negócios para grandes, médias e pequenas empresas.
Entretanto, o mercado, cada vez mais competitivo, exige, por parte das organizações, novas posturas e práticas. Isso transforma a inovação não somente em um diferencial, mas em uma condição necessária para aproveitar o cenário favorável que se apresenta.
Na verdade, as organizações devem buscar novos modelos de gestão, adaptar-se a uma época onde a tecnologia está presente em nosso dia a dia e a informação circula de forma instantânea.
Essa ruptura com uma cultura de gestão urge também pela necessidade das empresas se adequarem a novo perfil de colaborador, que é justamente a geração inserida desde a infância nesse mundo high tech. São jovens que não colocam o salário como uma das prioridades na hora de escolher o emprego.
Para eles, o ambiente de trabalho e o perfil da empresa são itens bem mais relevantes na hora de decidir seu futuro profissional.
Se não houver essa busca pela inovação, o desejo de incorporar novos valores à cultura organizacional, as empresas enfrentarão dificuldades para atrair e reter profissionais que, diante de um mercado com oportunidades, torna-se cada vez mais exigente nas suas escolhas.
Presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos