Bonjour, Prazeres
O DIA leva paisagistas franceses ao Morro dos Prazeres e favela ganha, de presente, projeto e patrocínio de jardim na comunidade
POR ANDRÉ BALOCCO
Foto: Fernando Souza / Agência O Dia
O passeio aconteceu dentro do projeto ‘Rio, Cidade Sem Fronteiras’, iniciativa do DIA e ‘Meia Hora’. Eles vieram ao Rio para o seminário internacional ‘Os jardins fazem a cidade’.
“A França vive um momento triste e aqui vejo alegria ao extremo”, conta Olivier. “Esperava encontrar mais pessoas nas ruas, imaginava que todos estivessem desempregados”, emendou Jacky, diretor do Domaine du Rayol, um dos jardins mais conhecidos da França.
Jacky pediu a troca da terra do Campinho, área que foi salva da destruição por um antigo morador da comunidade que a cercou e plantou árvores frutíferas.
Jacky pediu a troca da terra do Campinho, área que foi salva da destruição por um antigo morador da comunidade que a cercou e plantou árvores frutíferas.
Há um ano, o Campinho era um imenso lixão — um mutirão recuperou o local e, agora, a área servirá como espaço de lazer, com direito a um jardim francês. “A gente andava meio esquecido aqui”, complementa Anastácio Assunção, que mora em frente ao espaço. “Um jardim aqui vai ficar legal, mas tem de deixar espaço para as crianças”, disse.
O pedido foi uma ordem. “Até o fim de março o projeto estará pronto”, garantiu Olivier. “E as crianças serão respeitadas”.
Calor, fôlego e alegria com ditado popular
Mal chegaram de Paris, os franceses subiram o morro. E imediatamente se encantaram. “O Corcovadô”, esclamou Olivier, ainda no Casarão dos Prazeres, onde a equipe do DIA encontrou os visitantes.
Ciceroneados por Charles Siqueira, os dois, mais duas assessoras e a reportagem, subiram a escadaria para se embasbacarem com a vista maravilhosa.
Em vários momentos os dois pararam para fotografar aspectos cotidianos dos moradores e, claro, a vista. Numa das paradas, eles observaram um adesivo pregado à porta de uma casa. E riram bastante ao terem o texto traduzido para francês. O plástico dizia uma velha verdade: “A inveja é uma m...”
O Prazeres que se prepare: em breve, será a única comunidade do Rio a ter um jardim francês.
O DIA leva paisagistas franceses ao Morro dos Prazeres e favela ganha, de presente, projeto e patrocínio de jardim na comunidade
POR ANDRÉ BALOCCO
Foto: Fernando Souza / Agência O Dia
O passeio aconteceu dentro do projeto ‘Rio, Cidade Sem Fronteiras’, iniciativa do DIA e ‘Meia Hora’. Eles vieram ao Rio para o seminário internacional ‘Os jardins fazem a cidade’.
“A França vive um momento triste e aqui vejo alegria ao extremo”, conta Olivier. “Esperava encontrar mais pessoas nas ruas, imaginava que todos estivessem desempregados”, emendou Jacky, diretor do Domaine du Rayol, um dos jardins mais conhecidos da França.
Jacky pediu a troca da terra do Campinho, área que foi salva da destruição por um antigo morador da comunidade que a cercou e plantou árvores frutíferas.
Jacky pediu a troca da terra do Campinho, área que foi salva da destruição por um antigo morador da comunidade que a cercou e plantou árvores frutíferas.
Há um ano, o Campinho era um imenso lixão — um mutirão recuperou o local e, agora, a área servirá como espaço de lazer, com direito a um jardim francês. “A gente andava meio esquecido aqui”, complementa Anastácio Assunção, que mora em frente ao espaço. “Um jardim aqui vai ficar legal, mas tem de deixar espaço para as crianças”, disse.
O pedido foi uma ordem. “Até o fim de março o projeto estará pronto”, garantiu Olivier. “E as crianças serão respeitadas”.
Calor, fôlego e alegria com ditado popular
Mal chegaram de Paris, os franceses subiram o morro. E imediatamente se encantaram. “O Corcovadô”, esclamou Olivier, ainda no Casarão dos Prazeres, onde a equipe do DIA encontrou os visitantes.
Ciceroneados por Charles Siqueira, os dois, mais duas assessoras e a reportagem, subiram a escadaria para se embasbacarem com a vista maravilhosa.
Em vários momentos os dois pararam para fotografar aspectos cotidianos dos moradores e, claro, a vista. Numa das paradas, eles observaram um adesivo pregado à porta de uma casa. E riram bastante ao terem o texto traduzido para francês. O plástico dizia uma velha verdade: “A inveja é uma m...”
O Prazeres que se prepare: em breve, será a única comunidade do Rio a ter um jardim francês.
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