Paraná -  A médica Virgínia Soares de Souza, presa desde o dia 19 de fevereiro suspeita de apressar a morte de pacientes na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) geral do Hospital Evangélico, em Curitiba (PR), falou pela primeira vez em entrevista para o "Fantástico" deste domingo. A médica afirmou que erros podem ter acontecido, mas jamais de maneira intencional.
Foto: Reprodução Internet
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"Eu não sou Deus, não sou perfeita. Nada mais fiz do que exercer com a maior dignidade possível e com respeito aos pacientes a medicina intensiva", afirmou. "Nunca fui negligente, nunca fui imprudente, nunca tive uma infração ética registrada, uma queixa e exerci a medicina de forma consciente e correta", relatou Virgínia na entrevista
A médica era funcionária do hospital desde 1988 e chefiava a UTI geral desde 2006. Ela foi indiciada pela polícia por homicídio qualificado, quando a vítima não tem a chance de se defender, e formação de quadrilha. Outras cinco pessoas suspeitas de envolvimento também foram indiciadas pelos mesmos crimes.