Mocidade lança projeto social de atendimento a autistas
Iniciativa vai beneficiar crianças carentes da Zona Oeste
Rio - A Mocidade Independente de Padre Miguel está lançando um projeto social pioneiro entre as escolas de samba. Trata-se do "Autista Estrela da Mocidade", projeto dirigido a crianças com autismo que residem na Zona Oeste e que não possuem condições financeiras para ter acesso ao tratamento.
A meta é atender 50 crianças no primeiro ano de atuação, oferecendo tratamento e acompanhamento na quadra da Mocidade. O time de profissionais será formado por médicos, fonoaudiólogos, psicólogos e terapeutas que, além das crianças, também darão apoio aos seus familiares.
Crianças da região serão beneficiadas
A meta é atender 50 crianças no primeiro ano de atuação, oferecendo tratamento e acompanhamento na quadra da Mocidade. O time de profissionais será formado por médicos, fonoaudiólogos, psicólogos e terapeutas que, além das crianças, também darão apoio aos seus familiares.
Crianças da região serão beneficiadas
“Para dar início ao projeto, em nossa feijoada de agosto, a estrela da Mocidade vai trocar de cor e vestir azul, cor símbolo do autismo. Vamos doar parte da renda da feijoada para uma entidade que já cuida de pessoas portadoras desta síndrome”, conta Marcelo Bueno, diretor de Marketing da Mocidade, acrescentando que também em agosto terá início o levantamento do número de autistas na região.
O projeto nasceu a partir da sugestão de uma colaboradora da equipe do diretor de marketing, Patrícia Sampaio, mãe de um menino autista. “Sou mãe de um menino de 13 anos com diagnóstico de espectro autista. Conhecendo a dificuldade que é tratar um filho com esse transtorno, pensamos em um projeto que viesse a favorecer crianças que não têm condição alguma de tratamento e seus pais que lutam dia a dia. Como é difícil o saber conduzir diariamente essas crianças, por isso, paciência e muito amor fazem toda diferença no tratamento”, afirma Patrícia.
O autismo é um transtorno de desenvolvimento que aparece nos três primeiros anos de vida e afeta o desenvolvimento normal do cérebro, no que diz respeito às habilidades sociais e de comunicação. O Brasil não tem um levantamento do número de autistas no país e se baseia na estatística dos Estados Unidos, que afirma haver um autista em cada 110 crianças. A ONU (Organização das Nações Unidas) estima a existência de 70 milhões de autistas em todo o mundo.
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