Câncer: mais letal para jovens
Ausência de tratamentos específicos para a faixa etária dos 20 aos 24 anos é o motivo
Rio - Em jovens, o câncer é mais letal do que em outras faixas etárias, como crianças e adultos mais velhos. E um dos motivos é a ausência de tratamento específico para o grupo entre 20 e 24 anos. O alerta é de levantamento da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp), da Fiocruz, que listou as neoplasias mais comuns em adultos novos.
Segundo o pesquisador Sílvio Koifman, devido à falta de tratamento específico, a terapia adotada em jovens é uma ‘adaptação’ daquelas indicadas para crianças e pessoas mais velhas. “Não desenvolveram novos tratamentos para jovens e há poucos estudos na área, pois o câncer entre eles não é considerado comum”, disse.
Óbitos por leucemia em crianças estão em queda desde 1980, exemplifica Koifman. Em jovens adultos, porém, as mortes crescem 1,3% ao ano. Cânceres como de mama, colorretal, linfoma e leucemia são outros que apresentam maior letalidade em jovens.
CASOS RECORRENTES
Entre os rapazes, o câncer mais comum é o de testículo. O pesquisador explica que a exposição da mãe, na gestação, a produtos como agrotóxicos pode levar a anomalias no testículo do bebê, causando câncer anos depois. Entre as moças, câncer de tireoide e de colo de útero são os mais frequentes. “Elas iniciam a vida sexual cedo e ficam expostas ao vírus HPV, que provoca o câncer”, explica, acrescentando que os tumores de cérebro foram os mais letais em ambos os sexos.
Segundo o oncologista da Clínica São Carlos, José Luiz Affonso Junior, em jovens é preciso cuidado na radioterapia, pois, a longo prazo, pode haver sequelas. Além disso, diz o médico, eles sofrem mais do que os mais velhos por causa da infertilidade e da queda capilar decorrentes do tratamento.
Segundo o pesquisador Sílvio Koifman, devido à falta de tratamento específico, a terapia adotada em jovens é uma ‘adaptação’ daquelas indicadas para crianças e pessoas mais velhas. “Não desenvolveram novos tratamentos para jovens e há poucos estudos na área, pois o câncer entre eles não é considerado comum”, disse.
Óbitos por leucemia em crianças estão em queda desde 1980, exemplifica Koifman. Em jovens adultos, porém, as mortes crescem 1,3% ao ano. Cânceres como de mama, colorretal, linfoma e leucemia são outros que apresentam maior letalidade em jovens.
CASOS RECORRENTES
Entre os rapazes, o câncer mais comum é o de testículo. O pesquisador explica que a exposição da mãe, na gestação, a produtos como agrotóxicos pode levar a anomalias no testículo do bebê, causando câncer anos depois. Entre as moças, câncer de tireoide e de colo de útero são os mais frequentes. “Elas iniciam a vida sexual cedo e ficam expostas ao vírus HPV, que provoca o câncer”, explica, acrescentando que os tumores de cérebro foram os mais letais em ambos os sexos.
Segundo o oncologista da Clínica São Carlos, José Luiz Affonso Junior, em jovens é preciso cuidado na radioterapia, pois, a longo prazo, pode haver sequelas. Além disso, diz o médico, eles sofrem mais do que os mais velhos por causa da infertilidade e da queda capilar decorrentes do tratamento.
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