BC eleva taxa de juros a 8,5% ao ano
Mesmo com alta da Selic, operações de crédito não devem sofrer grande impacto
Rio - Mesmo com a elevação da taxa básica, a Selic, os juros das operações de crédito, como financiamentos, cheque especial e cartão de crédito não devem sofrer muitas alterações.
Ontem, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reajustou pela terceira vez consecutiva o patamar em 0,5 ponto percentual. A Selic agora vale 8,5% ao ano.
Segundo Miguel Ribeiro de Oliveira, diretor executivo de Estudos e Pesquisas Econômicas da Associação Nacional dos Executivos de Finanças e Contabilidade (Anefac), a alta terá um efeito pequeno nas operações de crédito. Ele destaca que algumas instituições financeiras podem até manter inalteradas as taxas cobradas atualmente, como ocorreu no mês passado.
Segundo ele, isso se dará por conta da maior competição no sistema financeiro, bem como a expectativa de redução dos índices de inadimplência.
O reajuste na taxa Selic costuma refletir no aumento de preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Segundo o Copom, o aumento foi necessário. “O comitê avalia que essa decisão contribuirá para colocar a inflação em declínio e assegurar que essa tendência persista no próximo ano”, informou em nota.
Maior cotação em 4 anos
O dólar fechou ontem na maior cotação desde abril de 2009, com alta de 0,48%, valendo R$2,2729 na venda. A moeda chegou a atingir R$ 2,281 no início da tarde, mas perdeu força depois de nova intervenção do Banco Central no câmbio, com a divulgação da ata da última reunião do BC norte-americano, além da perspectiva para definir a taxa Selic.
Usado no comércio exterior, o dólar também fechou em alta, com avanço menor, de 0,44%, cotado a R$2,273. A Bovespa fechou com alta de 0,90% aos 45.483 pontos.
Ontem, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reajustou pela terceira vez consecutiva o patamar em 0,5 ponto percentual. A Selic agora vale 8,5% ao ano.
Segundo Miguel Ribeiro de Oliveira, diretor executivo de Estudos e Pesquisas Econômicas da Associação Nacional dos Executivos de Finanças e Contabilidade (Anefac), a alta terá um efeito pequeno nas operações de crédito. Ele destaca que algumas instituições financeiras podem até manter inalteradas as taxas cobradas atualmente, como ocorreu no mês passado.
Segundo ele, isso se dará por conta da maior competição no sistema financeiro, bem como a expectativa de redução dos índices de inadimplência.
O reajuste na taxa Selic costuma refletir no aumento de preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Segundo o Copom, o aumento foi necessário. “O comitê avalia que essa decisão contribuirá para colocar a inflação em declínio e assegurar que essa tendência persista no próximo ano”, informou em nota.
Maior cotação em 4 anos
O dólar fechou ontem na maior cotação desde abril de 2009, com alta de 0,48%, valendo R$2,2729 na venda. A moeda chegou a atingir R$ 2,281 no início da tarde, mas perdeu força depois de nova intervenção do Banco Central no câmbio, com a divulgação da ata da última reunião do BC norte-americano, além da perspectiva para definir a taxa Selic.
Usado no comércio exterior, o dólar também fechou em alta, com avanço menor, de 0,44%, cotado a R$2,273. A Bovespa fechou com alta de 0,90% aos 45.483 pontos.
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