Rio -  O programa de educação a distância mantido pelo governo federal, Universidade Aberta do Brasil (UAB), quer atender 600 mil alunos em cursos de graduação e especialização a distância até 2014. A ideia é impulsionar o número de estudantes matriculados no ensino superior. Desde 2007, quando as primeiras turmas começaram de fato suas aulas, 35 mil se formaram e há 220 mil alunos matriculados. Entre 2010 e 2011, o número de matrículas passou de 33% para 77% do total.
Segundo pesquisas, a maioria dos alunos que escolhem esta modalidade de ensino são mais velhos do que os de cursos presenciais: têm, em média, 33 anos. As áreas que oferecem mais vagas são educação, ciências sociais, negócios e direito.
Alguns critérios devem ser observados na hora de escolher essa modalidade. Os cursos à distância também têm que oferecer polos presenciais, ou seja, locais onde o estudante faz as provas e pode usar bibliotecas e laboratórios. Do lado do aluno, é fundamental ter disciplina para estudar em casa. As vantagens de fazer este tipo de curso são muitas: comodidade, flexibilidade de horário, a facilidade do uso da internet.
Antes de escolher a instituição para estudar, é importante analisar como o MEC avalia esse curso, se ele tem boa nota, se a faculdade nos cursos presenciais também é bem avaliada, porque aí o aluno sabe que o diploma vai ter um valor no mercado.