Rio -  Impulsionados pelo crescimento do setor de petróleo e gás, aeroportos do interior do Estado do Rio crescem e ganham investimentos. Para atender melhor a demanda de empresas como Petrobras e OGX, o de Cabo Frio inaugurou este mês a primeira parte de sua expansão. Em Maricá, o projeto é transformar o aeródromo municipal em um aeroporto para servir o Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj). Já o espaço de Macaé se estabelece como a porta de entrada e saída de cargas e pessoas do maior polo petrolífero fluminense.

Com um aumento de 48% no embarque e desembarque de passageiros e 61,7% nos pousos, em relação a 2011, a maioria de funcionários e helicópteros das plataformas de petróleo em alto mar, o Aeroporto de Cabo Frio confirma a sua vocação e começa a crescer.
De janeiro a agosto, o desembarque de cargas em Cabo Frio para as indústrias petrolíferas cresceu 75,7% em relação ao mesmo período de 2011 | Foto: Divulgação
De janeiro a agosto, o desembarque de cargas em Cabo Frio para as indústrias petrolíferas cresceu 75,7% em relação ao mesmo período de 2011 | Foto: Divulgação
Até 2014, segundo o governo do estado,serão investidos R$ 60 milhões na ampliação do pátio de aeronaves na construção de novos terminais de cargas e também de passageiros. Este mês, a primeira fase foi concluída e já há espaço para operação de mais seis helicópteros.

“No fim das intervenções, chegaremos a mais 30 posições para helicópteros. Conseguiremos, no total, atender 45 aeronaves. Por isso, também precisaremos de um novo terminal de passageiros e mais espaço para armazenar cargas”, explicou Pedro Orsini, diretor geral da Libra Aeroportos, gestora do aeroporto.

Meta é atender 1,2 milhão de passageiros

Além de dobrar a área coberta, que atualmente é de 16 mil m2, será construído um novo terminal de passageiros que terá capacidade de atender 1,2 milhão de passageiros por ano. De janeiro a agosto deste ano, o desembarque de cargas no aeroporto de Cabo Frio — entre máquinas, equipamentos e insumos industriais — para as indústrias petrolíferas cresceu 75,7% em relação ao mesmo período do ano passado.