Flu aposta no retrospecto fora de casa para avançar na Libertadores

Tricolor mantém confiança para encarar o Olimpia

HUGO PERRUSO

Rio - O Fluminense tanto se preocupou em não levar gol em casa que faltou o básico para vencer o Olimpia em São Januário: colocar a bola na rede. Apesar do resultado decepcionante no primeiro jogo das quartas de final da Libertadores, a confiança na classificação se mantém em alta. Mesmo com o ótimo desempenho dos paraguaios no Defensores del Chaco, o Flu se baseia no retrospecto como visitante para não desanimar.

Técnico confia na força do Fluminense para avançar

Foto:  Divulgação

Se de um lado o Olimpia conquistou quatro vitórias e um empate em seu estádio, o Fluminense só perdeu para o Emelec, com um pênalti mal marcado, em quatro jogos fora de casa na Libertadores este ano. Somente contra o Grêmio não fez gol, o que deixa Carlinhos otimista.

“O Fluminense fez gol em quase todos os jogos fora de casa e essa é a esperança. Nosso time sabe jogar longe do Rio e isso conta muito na Libertadores. Já demos provas de superação. No Paraguai, o Olimpia deve ser diferente, vai sair mais. A receita para vencer nós demos na quarta, só falta fazer o gol”, disse Carlinhos, que completou três anos de clube.
Com a confiança inabalada, o Fluminense ficou incomodado com a comemoração dos jogadores do Olimpia depois do empate em São Januário e promete dar a resposta em campo, na próxima quarta.
“Nossa equipe tem bagagem para conseguir a classificação. Eles falaram que são favoritos. Vamos ver se são mesmo”, disparou Fred.
EM DEFESA DE ABEL
A polêmica declaração de que empatar em 0 a 0 em casa seria melhor do que vencer por 2 a 1 ainda persegue Abel Braga, que ficou irritado na coletiva após o jogo. Ele alegou ter sido mal entendido.
“Falei porque me referia ao segundo jogo com o Tigre. O Olimpia perdeu de 2 a 1 na Argentina, mas sabia que bastava um gol em casa para se classificar”, disse Abel, esquecendo-se de que os paraguaios precisam da mesma coisa contra o Flu.
Carlinhos saiu em defesa do técnico: “Ele analisou o que poderia acontecer e não como resultado bom. Claro que todos queriam vencer”.