Bancos investirão até 70% nas concessões de rodovias leiloadas
Previsão de investimento nas rodovias é R$ 50 bilhões
Brasília – O ministro da Fazenda, Guido Mantega, informou nesta sexta-feira, em São Paulo, que bancos públicos e privados viabilizarão até 70% dos investimentos nas concessões de rodovias que serão leiloadas pelo governo. Mantega deu as declarações após reunir-se com representantes dos bancos. A previsão de investimento nas rodovias é R$ 50 bilhões. O primeiro lote, que inclui a BR 262 ES/MG e a BR 050 MG/GO, irá a leilão na próxima quarta-feira e tem previsão de investimentos no valor de R$ 5,3 bilhões.
“É a terceira ou quarta reunião [para buscar acordo com os bancos]. Eles discutiram todos os detalhes técnicos e chegaram à conclusão de que estarão participando do financiamento dos projetos”, disse Mantega. Os financiamentos terão prazo de 25 anos, cinco anos de carência e juros de 2% ao ano mais a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP).
Os bancos que estiveram na reunião e participarão do financiamento do programa são Bradesco, Itaú, BTG Pactual, HSBC, Safra, JP Morgan, Bank of America, Santander, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O governo deve acordar modelos de financiamento semelhantes para os demais programas de concessão, como o de ferrovias.
Também em São Paulo, Mantega reuniu-se com o governador do estado, Geraldo Alckmim. Eles discutiram a liberação de recursos para projetos em São Paulo. Mantega disse ter expressado a Alckmim preocupação com o cumprimento da meta de superávit primário pelos estados. “São Paulo é o maior contribuinte do esforço fiscal, pois tem o maior orçamento”, disse. Segundo Alckmim, que apresentou ao ministro dados sobre o Orçamento de São Paulo, graças ao programa de recuperação de dívidas adotado pelo estado, somente este ano a dívida líquida cairá R$ 6 bilhões.
“É a terceira ou quarta reunião [para buscar acordo com os bancos]. Eles discutiram todos os detalhes técnicos e chegaram à conclusão de que estarão participando do financiamento dos projetos”, disse Mantega. Os financiamentos terão prazo de 25 anos, cinco anos de carência e juros de 2% ao ano mais a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP).
Os bancos que estiveram na reunião e participarão do financiamento do programa são Bradesco, Itaú, BTG Pactual, HSBC, Safra, JP Morgan, Bank of America, Santander, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O governo deve acordar modelos de financiamento semelhantes para os demais programas de concessão, como o de ferrovias.
Também em São Paulo, Mantega reuniu-se com o governador do estado, Geraldo Alckmim. Eles discutiram a liberação de recursos para projetos em São Paulo. Mantega disse ter expressado a Alckmim preocupação com o cumprimento da meta de superávit primário pelos estados. “São Paulo é o maior contribuinte do esforço fiscal, pois tem o maior orçamento”, disse. Segundo Alckmim, que apresentou ao ministro dados sobre o Orçamento de São Paulo, graças ao programa de recuperação de dívidas adotado pelo estado, somente este ano a dívida líquida cairá R$ 6 bilhões.
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