Defesa de pastor ‘antecipou’ julgamento
Segundo MP, ao se negar a apresentar alegações finais, advogados de Marcos Pereira permitiram júri em tempo recorde
Rio - O pastor Marcos Pereira foi julgado num processo por estupro de uma fiel da Assembleia de Deus dos Últimos Dias em tempo recorde. O religioso está preso desde maio, e a defesa dele acabou antecipando o julgamento ao se negar a apresentar as alegações finais.
Segundo o Ministério Público (MP), os defensores queriam, com isso, reabrir a instrução criminal para ouvir outras pessoas, a partir das denúncias de que os ataques a bases da ONG AfroReggae teriam partido do pastor. A juíza do caso, Ana Helena Valle, da 2ª Vara Criminal de São João de Meriti, não aceitou a manobra jurídica e condenou o pastor a 15 anos de prisão.
Segundo o Ministério Público (MP), os defensores queriam, com isso, reabrir a instrução criminal para ouvir outras pessoas, a partir das denúncias de que os ataques a bases da ONG AfroReggae teriam partido do pastor. A juíza do caso, Ana Helena Valle, da 2ª Vara Criminal de São João de Meriti, não aceitou a manobra jurídica e condenou o pastor a 15 anos de prisão.
Nesta sexta-feira, fiéis da igreja de Marcos Pereira postaram em redes sociais uma série de vídeos em que pedem a liberdade do religioso. Há, inclusive, crianças pedindo justiça e entoando hinos da igreja.
Marcos Pereira ainda responde por outro estupro, coação de testemunha e associação para o tráfico. Um dos advogados dele, Marcelo Patrício, afirmou que vai recorrer da sentença de 15 anos de detenção, que classificou de ‘absurda’. Segundo Patrício, a decisão se baseou em depoimentos contraditórios das supostas vítimas do pastor.
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