Editorial: Outro bom teste para a cidade
Rock in Rio é uma bem-sucedida empreitada da iniciativa privada que ganhou o mundo com uma marca forte
Rio - Resguardadas as devidas proporções, o Rock in Rio, cuja quinta edição começa logo mais, muito se assemelha à Jornada Mundial da Juventude. Ambos são eventos de projeção internacional que dependem do pleno funcionamento da logística e trazem dividendos e fama. Em julho, quando da vinda de centenas de milhares de peregrinos, a cidade falhou. Nos primeiros dias, o transporte entrou em colapso tal como dominós caindo em cascata — e houve ainda o fiasco do insalubre Campus Fidei. O episódio acabou superado pela boa-vontade inesgotável dos fiéis e pelo carisma do Papa Francisco, que fez do improviso de Copacabana uma acolhida inesquecível para os cariocas.
O Rock in Rio é uma bem-sucedida empreitada da iniciativa privada que ganhou o mundo com uma marca forte. É o maior festival de música do país, não devendo nada aos grandes pelos cinco continentes. Exatamente por isso, atrai gente do Brasil inteiro, turistas em potencial e de todas as idades. Daí ser inquestionável a necessidade de agradar a todos.
Neste ponto, não só a organização do evento precisa trabalhar com afinco — até porque está ganhando muito dinheiro com isso e tem obrigação de receber bem o público —, mas sobretudo o poder público, que provê o transporte até o local dos shows, local que não é dos mais acessíveis da cidade. É evidente que para a Cidade do Rock não afluirá o mesmo volume de gente que foi à monumental Missa de Envio, com quase três milhões de jovens; mas basta um ponto dessa corrente falhar para tudo dar errado, e a imagem da cidade afundar junto. Então, não custa nada reforçar o cuidado com quem vem.
O Rock in Rio é uma bem-sucedida empreitada da iniciativa privada que ganhou o mundo com uma marca forte. É o maior festival de música do país, não devendo nada aos grandes pelos cinco continentes. Exatamente por isso, atrai gente do Brasil inteiro, turistas em potencial e de todas as idades. Daí ser inquestionável a necessidade de agradar a todos.
Neste ponto, não só a organização do evento precisa trabalhar com afinco — até porque está ganhando muito dinheiro com isso e tem obrigação de receber bem o público —, mas sobretudo o poder público, que provê o transporte até o local dos shows, local que não é dos mais acessíveis da cidade. É evidente que para a Cidade do Rock não afluirá o mesmo volume de gente que foi à monumental Missa de Envio, com quase três milhões de jovens; mas basta um ponto dessa corrente falhar para tudo dar errado, e a imagem da cidade afundar junto. Então, não custa nada reforçar o cuidado com quem vem.
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