Depois de o vice-governador  Luiz Fernando Pezão (PMDB) ser obrigado semana passada a tirar do ar material que foi considerado propaganda antecipada de sua campanha a governador em 2014, estão agora na berlinda o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) e o deputado federal Anthony Garotinho (PR-RJ). Os dois, que também são pré-candidatos ao governo do Rio em 2014, e seus partidos foram alvo de representações movidas pela Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) do Rio de Janeiro. Também por propaganda antecipada de suas candidaturas.
A iniciativa foi do procurador regional eleitoral  Maurício da Rocha Ribeiro, que levou em conta o que viu recentemente nas inserções em TV e rádio do PT e PR, estreladas, respectivamente, por Lindbergh e Garotinho. Segundo a PRE divulgou ontem, as representações foram enviadas ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio, que já as recebeu e não tem prazo para se decidir. Se o TRE considerar que os dois políticos realmente fizeram propaganda antecipada, eles e seus partidos poderão receber multasque variam entre R$ 5 mil e R$ 25 mil e perder nas propagandas partidárias um tempo cinco vezes maior do que o das inserções que já foram ao ar.
Garotinho se manifestou em seu blog. “Meus advogados apresentarão minha defesa no TRE-RJ mostrando que as inserções do PR não contiveram nada que possa configurar propaganda eleitoral. O tom é bem diferente das propagandas de Lindbergh e de Pezão”, escreveu. Garotinho também postou os vídeos de seu partido e o do PT.
Lindbergh falou ao DIA: “Em nossa defesa, vamos registrar que a nossa campanha, do PT, é completamente diferente da do PMDB, que tem, claramente, promoção pessoal do Pezão. Não podemos ser penalizados porque o PMDB passou dos limites.”