Pedro Paulo: Amor de mãe
No mundo todo, não há indicador melhor de futuro do que as crianças
Rio - No mundo todo, não há indicador melhor de futuro do que as crianças. Garantir o pleno desenvolvimento dos nossos pequenos é construir um futuro com menos pobreza, menos desigualdade e mais desenvolvimento social.
E o principal caminho para se chegar a essas crianças são as mães, titulares — na maioria — dos programas sociais recebidos pela família. Em 91% dos casos, quem recebe o cartão do Bolsa Família são mulheres. No caso do Cartão Família Carioca, principal programa de transferência de renda da prefeitura, a estatística chega a 96%.
Mas e quando há ausência materna? Atualmente, 20% das crianças do Rio vivem essa situação e, nesse grupo, embora a incidência de pobreza seja maior, é menor a cobertura de transferências de renda. Crianças que moram em lares que não têm a presença da mãe têm 25% menos chances de estarem inseridas em programas sociais. E são os órfãos que apresentam menor desempenho, tanto escolar quanto de renda.
No Brasil, a pobreza está onde as crianças estão. Famílias pobres têm 2,56 crianças, contra 1,05 de famílias não pobres. Na contramão, os idosos estão em maior número nas casas com maior renda (0,1 contra 0,25). Com esses dados em mãos, a Prefeitura do Rio começou a pensar projeto que alcançasse, com a maior velocidade possível, essas crianças.
Iniciamos busca ativa tendo como base a rede de Ensino Fundamental. Informações preliminares indicam 100 mil crianças vivendo sem convívio materno — seja por morte ou abandono. A segunda etapa será identificar quais são as necessidades dessas crianças e cruzar os números com os da rede de programas assistenciais do governo municipal.
Essa busca ativa permite que a prefeitura chegue mais rápido e de forma mais eficiente aos mais pobres, sem esperar que eles venham procurar seus direitos. E sua eficácia pode ser comprovada pelo Cartão Família Carioca, que atende cerca de 150 mil famílias e transferiu, só ano passado, mais de R$ 100 milhões em renda.
Sabemos que nada pode substituir o amor de uma mãe, mas queremos suprir, no que for necessário, o que falta para que essas crianças tenham seus direitos básicos assegurados.
Pedro Paulo é deputado federal pelo PMDB e chefe da Casa Civil da Prefeitura do Rio
E o principal caminho para se chegar a essas crianças são as mães, titulares — na maioria — dos programas sociais recebidos pela família. Em 91% dos casos, quem recebe o cartão do Bolsa Família são mulheres. No caso do Cartão Família Carioca, principal programa de transferência de renda da prefeitura, a estatística chega a 96%.
Mas e quando há ausência materna? Atualmente, 20% das crianças do Rio vivem essa situação e, nesse grupo, embora a incidência de pobreza seja maior, é menor a cobertura de transferências de renda. Crianças que moram em lares que não têm a presença da mãe têm 25% menos chances de estarem inseridas em programas sociais. E são os órfãos que apresentam menor desempenho, tanto escolar quanto de renda.
No Brasil, a pobreza está onde as crianças estão. Famílias pobres têm 2,56 crianças, contra 1,05 de famílias não pobres. Na contramão, os idosos estão em maior número nas casas com maior renda (0,1 contra 0,25). Com esses dados em mãos, a Prefeitura do Rio começou a pensar projeto que alcançasse, com a maior velocidade possível, essas crianças.
Iniciamos busca ativa tendo como base a rede de Ensino Fundamental. Informações preliminares indicam 100 mil crianças vivendo sem convívio materno — seja por morte ou abandono. A segunda etapa será identificar quais são as necessidades dessas crianças e cruzar os números com os da rede de programas assistenciais do governo municipal.
Essa busca ativa permite que a prefeitura chegue mais rápido e de forma mais eficiente aos mais pobres, sem esperar que eles venham procurar seus direitos. E sua eficácia pode ser comprovada pelo Cartão Família Carioca, que atende cerca de 150 mil famílias e transferiu, só ano passado, mais de R$ 100 milhões em renda.
Sabemos que nada pode substituir o amor de uma mãe, mas queremos suprir, no que for necessário, o que falta para que essas crianças tenham seus direitos básicos assegurados.
Pedro Paulo é deputado federal pelo PMDB e chefe da Casa Civil da Prefeitura do Rio
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