A síndrome da excitação sexual persistente é uma condição bastante estranha que até recentemente era desconhecida, muito provavelmente não apenas pelo fato de ser rara, mas também por todo estigma pelo qual é acompanhada.
A Síndrome da Excitação Sexual Persistente é um problema nenhum pouco agradável. (Foto: divulgação)
Apesar de ter sido descrito pela primeira vez em 2001, o assunto ganhou destaque recentemente, a partir de diversas publicações de uma inglesa, que afirma ser capaz de ter 500 orgasmos por dia. Acabe com a curiosidade e saiba o que é a síndrome da excitação sexual persistente.
O QUE É A SÍNDROME DA EXCITAÇÃO SEXUAL PERSISTENTE
Mundialmente conhecido pela sigla SAPS (abreviação do inglês Persistent Sexual Arousal Syndrome), essa é, sem sombra de dúvidas, um dos problemas mais estranhos que se tem notícia. A portadora do problema é capaz de apresentar uma excitação espontânea dos genitais, que pode levar ou não ao orgasmo, sem que haja nenhuma ligação com desejo sexual.
A maioria das pacientes apresentam vários orgasmos ao longo do dia, que podem acontecer em qualquer local, desde que haja o mínimo de estímulo, como o vibrar de um celular ou até mesmo o barulho do secador de cabelos ou da máquina de lavar roupa. O resultado é muito constrangimento, o que faz com que suas portadoras sintam dificuldade em assumir o problema e procurar por ajuda especializada.
Britânica afirma que pode ter até 500 orgasmos por dia. (Foto: divulgação)POR QUE OCORRE
De acordo com os pesquisadores, os portadores da síndrome apresentam um aumento persistente no fluxo sanguíneo dos órgãos sexuais, fazendo com que a pessoa fique constantemente excitada, mesmo sem estar pensando ou fazendo nada relacionado a sexo.
A causa desse distúrbio ainda não foi totalmente esclarecida, mas suspeita-se que seja em decorrência de uma inflamação nos órgãos pélvicos, resultando em um estímulo constante dos ramos nervosos que inervam o clitóris.
TRATAMENTO
Infelizmente ainda não existe nenhum tratamento específico contra o problema, mas algumas medidas são capazes de amenizar a situação. De acordo com as portadoras da síndrome da excitação sexual persistente, separar um tempo para se masturbar e assim aliviar o organismo é uma forma eficaz de obter descanso temporário dos sintomas. Manter-se ocupada com atividades cotidianas é outra medida eficaz.
O simples barulho de uma máquina de lavar pode desencadear a excitação e até orgasmos. (Foto: divulgação)
Os primeiros sintomas surgem já na vida adulta, frequentemente após um trauma na região pélvica. A maioria dos casos ocorre em mulheres com mais de 40 anos e já menopausadas. Vale lembrar que o problema não possui nenhuma relação com hipersexualidade ou ninfomania, e o melhor a se fazer é procurar orientação médica qualificada.
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