Rio -  A fumaça branca que saiu da chaminé da Capela Sistina foi vista com bons olhos por ambientalistas. Nos papados de João Paulo 2º e Bento 16, a Igreja Católica adotou postura contra a destruição do Meio Ambiente. Agora, com a eleição  de Francisco, os pulmões da Terra, ao que parece, podem respirar aliviados.
“Escolher Francisco como nome é escolher um programa: amor aos pobres, à natureza, à sobriedade condividida, à ecologia, porque os seres são irmãos”, tuitou o teólogo Leonardo Boff. Num debate sobre ecologia pela TV argentina, Jorge Mario Bergoglio, ainda como arcebispo de Buenos Aires, declarou: “Deus perdoa sempre, o homem de vez em quando e a natureza nunca perdoa”.
Telhado do auditório utilizado em cerimônias papais, no Vaticano, tem mais de dois mil painéis para captar energia solar. Mais iniciativas assim são esperadas do Papa Francisco | Foto: Reprodução Internet e EFE
Telhado do auditório utilizado em cerimônias papais, no Vaticano, tem mais de dois mil painéis para captar energia solar. Mais iniciativas assim são esperadas do Papa Francisco | Foto: Reprodução Internet e EFE
Seu período à frente da Igreja Católica, portanto, tem tudo para que mais investimentos sejam feitos na sustentabilidade do próprio Vaticano.
Seu antecessor, Bento 16, foi responsável por avanços em tecnologia verde. Foi ele quem aprovou a implantação de energia solar na Cidade do Vaticano, tornando-a neutra em carbono — medida fundamental contra o aquecimento global. No auditório em que o Papa se dirige ao fiéis em dias chuvosos, há 2,4 mil painéis solares em 5 mil metros quadrados de telhado. O Vaticano também passou a contar com o primeiro ‘Papamóvel verde’, um Mercedes M-Class Híbrido.