São Paulo -  O treino do São Paulo nesta última terça-feira, véspera da partida contra o São Bernardo pelo Campeonato Paulista, foi acompanhado de perto por Adalberto Batista, diretor de futebol, e João Paulo de Jesus Lopes, vice-presidente do clube. Mas, para o técnico Ney Franco, nada de anormal na rotina são-paulina.
Ney Franco é apresentado no São Paulo, seu novo clube | Foto: Luiz Fernando Menezes
Ney Franco: vivendo de expectativas | Foto: Luiz Fernando Menezes
“Desde quando eu trabalho no São Paulo sempre têm dois ou três [diretores]. Geralmente está o Adalberto, o João vem sempre aqui. Não tem nada fora da rotina. Eu acho que não tem relação nenhuma com dar uma demonstração de força para o treinador”, disse Ney Franco.

Muito se especula sobre o futuro do técnico à frente da equipe desde a derrota para o Arsenal de Sarandí, que complicou a situação do time na Copa Libertadores. Além das dificuldades para se classificar na fase de grupos, Franco entrou em atrito recentemente com o zagueiro Lúcio e o meia Paulo Henrique Ganso.

Mas, apesar de reconhecer que a campanha no torneio continental é decepcionante, o treinador afirmou que o pior já passou e que problemas com jogadores fazem parte do passado.

“O mais difícil já passou. As coisas já foram ajustadas. A gente está vivendo muito em função do resultado na Libertadores. Da grande expectativa que todos tinham para essa primeira fase, está muito abaixo. Não só expectativa do torcedor ou da crônica esportiva, a nossa também. Mas tem que lembrar o tempo todo que a gente está vivo ainda”, falou o comandante.

O São Paulo só decidirá sua sorte na Libertadores no dia 4 de abril, quando visita o Strongest na altitude de La Paz. A equipe encerra sua participação no Grupo 3 recebendo o líder Atlético-MG no Morumbi.
As informações são do repórter Pedro Taveira, do iG