Estados Unidos -  O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, chegou nesta quarta-feira no aeroporto de Ben Gurion, perto de Tel Aviv, em sua primeira visita a Israel como chefe de Estado. Obama foi recebido ao pé da escada do avião presidencial pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o presidente do país, Shimon Peres.
O Air Force One foi escoltado até sua aterrissagem por quatro helicópteros e o espaço aéreo do país foi fechado. Após a execução dos hinos dos EUA e de Israel, Obama passou revista, acompanhado do presidente israelense, por uma guarda de honra formada por forças de terra, mar e ar.
Presidente Barack Obama cumprimenta o primeiro ministro de Israel Benjamin Netanyahu | Foto: EFE
Presidente Barack Obama cumprimenta o primeiro ministro de Israel Benjamin Netanyahu | Foto: EFE
No aeroporto, coberto com dezenas de bandeiras de ambos os países, todos os membros do novo governo israelense e os máximos representantes das instituições do país esperaram Obama, além de outras 250 personalidades convidadas e cerca de 300 jornalistas.
No aeroporto, Obama terá oportunidade de ver de perto uma das baterias da Cúpula de Ferro, o sistema antimísseis subvencionado por Washington, transferida ao local para a ocasião.
Obama deve viajar para Jerusalém em um helicóptero para assistir a uma recepção na residência de Peres, com quem plantará uma árvore e escutará um grupo de crianças cantarem boas-vindas em hebraico, árabe e inglês.
Obama passará dois dias e meio em Israel, com dois breves deslocamentos ao território palestino ocupado da Cisjordânia, para Ramala, para se reunir com o presidente palestino Mahmoud Abbas e o primeiro-ministro Salam Fayyad, e para Belém para visitar a basílica que marca o nascimento de Jesus.
Durante a viagem, batizado por Israel como "Aliança Irrompível", Obama se reunirá por três ocasiões com Netanyahu e pronunciará um discurso perante 600 estudantes em um grande centro de convenções de Jerusalém. Entre os principais temas na agenda das conversas de Obama figuram o programa nuclear iraniano, o conflito armado na Síria e os caminhos para relançar o estagnado processo de paz no Oriente Médio.
As informações são da EFE