Papa decidiu nome após conselho de brasileiro
Conversa com o cardeal Claudio Hummes o fez lembrar de São Francisco de Assis
Vaticano - O papa Francisco explicou ontem, em discurso à imprensa internacional, na sala Paulo VI do Vaticano, os motivos da escolha de seu nome como pontífice: ele revelou que uma conversa com o arcebispo emérito de São Paulo, dom Cláudio Hummes, durante o conclave, o influenciou.
“Durante minha escolha, tinha junto a mim o arcebispo emérito de São Paulo e prefeito emérito da Congregação para o Clero, o cardeal Cláudio Hummes, um grande amigo, que quando a coisa começou a ficar perigosa, ele me acalmou. Quando os votos chegaram a dois terços e os cardeais aplaudiram, ele me abraçou, me beijou e me disse: ‘Não se esqueça dos pobres’”, lembrou o papa.
O papa Francisco lembrou momentos do conclave ontem, diante da imprensa internacional, no Vaticano | Foto: EFE
O pontífice afirmou que, com o pedido de Hummes, pensou em São Francisco de Assis e nas guerras, e não teve dúvida de que escolheria o nome “desse santo da pobreza e da paz e que ama e protege a criatura”.
O religioso também lembrou, aos risos, que no conclave alguns cardeais lhe pediram que se chamasse Adriano, em homenagem a Adriano VI, conhecido como o “reformista”. Outros lhe sugeriram o nome de Clemente XV, para “se vingar” de Clemente XIV, que suprimiu a ordem dos jesuítas.
Para cardeal, pedofilia ‘não é crime’
“É uma condição psicológica, uma desordem. O que você faz com transtornos? Você tem que tentar consertá-los”, defendeu. Napier disse conhecer pelo menos dois sacerdotes pedófilos, que teriam sofrido abusos quando crianças.
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