Anistia Internacional promove ato para cobrar desfecho do caso Amarildo
Comissão de Direitos Humanos da Alerj e grupo 'Fazer o Certo' também apoiam a manifestação
Rio - A Anistia Internacional, em parceria com a Comissão de Direitos Humanos da Alerj e o grupo "Fazer o Certo", promoveu na manhã deste domingo um ato simbólico para cobrar das autoridades um desfecho sobre o caso do pedreiro Amarildo, que desapareceu no dia 14 de julho após entrar em uma viatura da polícia para ser levado até a sede da UPP da Rocinha.
Aproximadamente 50 pessoas se concentraram na descida da Rua Via Ápia, na Rocinha. Entre elas estão as atrizes Thaila Ayala e Fernanda Paes Leme, que fazem parte do grupo de atores "Fazer o Certo". O deputado Marcelo Freixo também esteve no local representando a Comissão de Direitos Humanos da Alerj.
Williams Robert, de 43 anos, primo de Amarildo, criticou a postura da polícia. "Hoje deveria ser um dia de muita alegria para a família por conta do Dia dos Pais, mas é um dia de tristeza porque o Amarildo continua desaparecido. A polícia não pode querer reverter a situação incriminando a família do meu primo. Dentro da casa do Amarildo nunca houve tráfico. Moramos em uma comunidade e ali é um local de movimento de vendas de drogas, mas dentro da casa da minha tia (mãe do Amarildo) nunca houve nada de errado", afirmou.
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