Agosto tem alta de juros
Com taxas médias em 5,51%, especialista orienta que não é hora de fazer novas dívidas
Rio - Agosto registrou as taxas de juros de operações de crédito mais altas desde novembro do ano passado. A constatação foi feita pela pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) divulgada ontem sobre juros médios. O índice geral passou de 5,48% ao mês em julho para 5,51% em agosto. É a quarta alta no ano.
Para o coordenador de estudos econômicos da entidade, Miguel Ribeiro de Oliveira, a elevação pode ser atribuída ao último aumento da Taxa de Juros Básica, a Selic, promovida pelo Banco Central, de 8,50% ao ano para 9% ao ano.
Das seis linhas de crédito para pessoa física pesquisadas, uma ficou estável (cartão de crédito rotativo) e cinco foram elevadas (juros do comércio (de 4,10% a 4,11%), cheque especial (7,77% a 7,81%), CDC-bancos-financiamento de automóveis (1,58% / 1,61%), empréstimo pessoal-bancos (3,08% / 3,10%) e empréstimo pessoal-financeiras (6,99%/7,03%)).
O jornalista Henri Figueiredo, de 40 anos, deixou de usar cartão de crédito após levar quatro anos para sair do vermelho. “Fiz dívida maior do que podia pagar”, disse.
Para o coordenador de estudos econômicos da entidade, Miguel Ribeiro de Oliveira, a elevação pode ser atribuída ao último aumento da Taxa de Juros Básica, a Selic, promovida pelo Banco Central, de 8,50% ao ano para 9% ao ano.
“Tudo indica que as taxas de juros das operações de crédito voltem a ser elevadas no próximo mês, já que o Copom (Comitê de Política Monetária) deu sinais, em sua ata, que haverá novo aumento da Selic”, avalia.
O economista disse que o momento não é de fazer mais dívidas. “Ideal é esperar para fazer empréstimo. Entrar no cheque especial e no rotativo do cartão de crédito muito menos”, aconselha Oliveira.Das seis linhas de crédito para pessoa física pesquisadas, uma ficou estável (cartão de crédito rotativo) e cinco foram elevadas (juros do comércio (de 4,10% a 4,11%), cheque especial (7,77% a 7,81%), CDC-bancos-financiamento de automóveis (1,58% / 1,61%), empréstimo pessoal-bancos (3,08% / 3,10%) e empréstimo pessoal-financeiras (6,99%/7,03%)).
O jornalista Henri Figueiredo, de 40 anos, deixou de usar cartão de crédito após levar quatro anos para sair do vermelho. “Fiz dívida maior do que podia pagar”, disse.
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