Rio -  Como ele faz questão de repetir, “o maior adversário para que sua carreira não deslanchasse foi o próprio Fabrício Werdum”. Na primeira passagem pelo UFC, entre 2007 e 2008, o peso-pesado admite não ter se aplicado e só agora se diz um atleta. Os treinos intensos nos EUA e a vida dedicada ao MMA mudaram a vida do gaúcho, que tem a chance, a partir de hoje, de entrar no mapa do esporte no Brasil.

Sem a fama e o reconhecimento por aqui de um Rodrigo Minotauro, Werdum dividiu com o irmão Nogueira a responsabilidade de comandar 14 dos 28 atletas na segunda temporada do reality show ‘The Ultimate Fighter Brasil’, na TV Globo. Oportunidade perfeita para mostrar ao seu país que o ‘Vai, Cavalo’, como é chamado, tem carisma e talento para ser ídolo.
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Lutador comandará equipe em reality show exibido pela Globo | Foto: Divulgação
“O grande público vai ter a chance de saber quem é o Werdum e agora fica a minha torcida para que a final do evento seja realizada no Rio Grande do Sul. Será importante para o povo de lá”, frisou.

Aos 35 anos, ele tem a experiência de ter auxiliado Wanderlei Silva na edição anterior, em 2012, e promete formar um craque entre os meio-médios — única categoria do programa exibido domingo à noite.

“Aprendi muito na casa, com o convívio. Tem coisas que não podemos deixar acontecer. Vocês verão um técnico objetivo, que vai escolher o cara certo na hora certa. São 45 dias, mas a galera escolhida já está pronta. Foi só dar o caminho”, analisou o ex-lutador de Pride e Strikeforce, pronto para brilhar na casa do reality show.

Ciente de que fez parte de um jogo que promete mudar não só sua vida, mas a dos seus pupilos, Werdum sabe que terá de usar da malandragem para se sobressair sobre Minotauro, que já participou de uma edição americana do show como técnico.

"Ali, é um pouco de estratégia, esperteza. Então, vou usar a tática de escolher a luta e não o lutador. Assim podemos saber como as lutas serão uma semana antes”, analisou Fabrício, em busca de campeão e ansioso para cair no gosto do público.