Rio -  Operários que trabalham na ampliação da Usina Termelétrica da Baixada, da Petrobras, em Seropédica, decidiram, em assembleia realizada na manhã desta sexta-feira, manter a paralisação das obras de ampliação da unidade.
A greve começou quarta-feira porque a Skanka, empreiteira contratada pela estatal, demitiu um encanador. Segundo Carlos Alberto Oliveira da Silva, do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Nova Iguaçu, o operário descobriu que empregados de outras empresas que atuam na mesma obra recebem mais pela mesma função e alertou os colegas. Em represália, a empresa o mandou embora.
Sem comentários
A assessoria da Petrobras não comenta a greve, alegando que é problema da Skanka. A da empreiteira confirma, mas diz que a política da empresa é não se pronunciar “durante a crise”.
Reinvidicações
Agora, os operários, além da readmissão do colega, exigem equiparação salarial com os de outras empreiteiras e adicional de periculosidade. Na segunda-feira, às 7h, haverá nova assembleia.