sexta-feira, 17 de maio de 2013

Flu quer marcação cerrada na 'turma do apito'


Flu quer marcação cerrada na 'turma do apito'

Erros constantes de arbitragem na Libertadores acendem o alerta

HUGO PERRUSO
Rio - Os constantes erros da arbitragem sul-americana contra os clubes brasileiros na Libertadores deste ano ligaram o sinal de alerta no Fluminense. Prejudicado nas oitavas de final contra o Emelec, o Tricolor já sentiu na pele a interferência do apito na eliminação da competição no ano passado para o Boca Juniors e quer evitar que a história se repita novamente em 2013.
O pênalti inexistente marcado na derrota por 2 a 1 no Equador este ano não teve danos maiores. Mesmo assim, jogadores e comissão técnica estão receosos de nova interferência da arbitragem. Para evitar que lances polêmicos prejudiquem o time, Diego Cavalieri sugeriu estudar o árbitro para descobrir os pontos fracos dele e evitá-los.
“É preciso ter conhecimento do estilo do árbitro para minimizar esse tipo de problema e não dar chance de ele errar contra a gente. Tem que estar atento”, disse.
Diego Cavalieri quer atenção dos árbitros
Foto:  Divulgação
Mas nem sempre dar chance de o árbitro errar é possível, como aconteceu com o próprio Fluminense ano passado. O pênalti claro de Marin — colocou a mão na bola para desviar cabeçada de Anderson para o gol livre — não marcado pelo árbitro colombiano José Buitrago, quando o jogo estava 0 a 0, acabou interferindo na derrota por 1 a 0 para o Boca na Bombonera.
O lance é até hoje lamentado por tricolores e considerado o grande motivo para a eliminação. “Ano passado, o duelo poderia ter sido outro se o árbitro tivesse marcado o pênalti. Claro que ele vai ser sempre muito questionado, tem fração de segundos para ver e tomar uma decisão. Erro vai existir, só torcemos para que não seja premeditado”, avisou o camisa 1, que acha perigoso o Fluminense dar muita atenção à atuação da arbitragem.
“Não podemos nos preocupar com isso porque tira o foco do jogo e atrapalha o time dentro de campo”.

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