Testemunha dá detalhe de morte
Jovem assassinada por sobrinho de pastor levou socos no peito e foi xingada de ‘X-9’
Rio - Única testemunha da morte de Adelaide Nogueira dos Santos, assassinada em 2006 por um sobrinho do pastor Marcos Pereira da Silva, prestou depoimento nesta sexta-feira na Delegacia de Combate às Drogas (Dcod).
Ela confirmou que a vítima investigava o religioso após descobrir seu envolvimento em orgias e disse ainda que a amiga teria sido abusada pelo suspeito. Ela revelou ainda que os assassinos espancaram a mulher com socos no peito e a chamaram de ‘X-9’ (dedo-duro) e ‘piranha’.
Antes de o pastor descobrir o plano, ela ainda teria tentado convencer mulher que participou de suposta encenação do ‘tribunal do tráfico’ ao ficar enrolada na fita adesiva e ser ‘salva’ pelo religioso.
Na época, a sobrevivente, que também foi espancada enquanto via a amiga morrer, chegou a ser ameaçada de morte pelo grupo caso contasse algo.
Na manhã desta sexta-feira, homens suspeitos rondaram sua residência, motivo pelo qual a fez requerer proteção do governo estadual. Pelo menos 20 mulheres afirmaram terem sido vítimas de Marcos.
Filho de Marcos é desmentido em delegacia
Em outro inquérito que investiga o pastor por coação, na 64ª DP (Vilar dos Teles), uma das vítimas negou ontem ter procurado o religioso na igreja no mesmo dia em que foi ameaçado.
A versão foi dada pelo filho de Marcos, Felipe, na quarta-feira, que disse ter ido junto de outros homens à casa da vítima após o mesmo ter procurado o pastor para dizer que estava arrependido de ter feito denúncias na Dcod.
Agora, três mulheres que denunciaram os estupros negam agora as declarações. Elas disseram na Alerj que foram coagidas a retratar os crimes.
Ela confirmou que a vítima investigava o religioso após descobrir seu envolvimento em orgias e disse ainda que a amiga teria sido abusada pelo suspeito. Ela revelou ainda que os assassinos espancaram a mulher com socos no peito e a chamaram de ‘X-9’ (dedo-duro) e ‘piranha’.
O pastor, que já está preso acusado de violentar fiéis e coagir vítimas, será investigado como mandante do homicídio. Em 29 de dezembro, F. estava no carro quando Geferson Rodrigues dos Santos enforcou Adelaide, 25, com um fio.
Ela contou que, antes de matá-la, o sobrinho do pastor, Marcelo Saint Clair, ex-namorado da vítima, e Marcelo Rodrigues, ambos condenados pelo crime.
A testemunha informou que a vítima pretendia filmar as orgias do pastor com microcâmera, mas só conseguiu um gravador.Antes de o pastor descobrir o plano, ela ainda teria tentado convencer mulher que participou de suposta encenação do ‘tribunal do tráfico’ ao ficar enrolada na fita adesiva e ser ‘salva’ pelo religioso.
Na época, a sobrevivente, que também foi espancada enquanto via a amiga morrer, chegou a ser ameaçada de morte pelo grupo caso contasse algo.
Na manhã desta sexta-feira, homens suspeitos rondaram sua residência, motivo pelo qual a fez requerer proteção do governo estadual. Pelo menos 20 mulheres afirmaram terem sido vítimas de Marcos.
Filho de Marcos é desmentido em delegacia
Em outro inquérito que investiga o pastor por coação, na 64ª DP (Vilar dos Teles), uma das vítimas negou ontem ter procurado o religioso na igreja no mesmo dia em que foi ameaçado.
A versão foi dada pelo filho de Marcos, Felipe, na quarta-feira, que disse ter ido junto de outros homens à casa da vítima após o mesmo ter procurado o pastor para dizer que estava arrependido de ter feito denúncias na Dcod.
Agora, três mulheres que denunciaram os estupros negam agora as declarações. Elas disseram na Alerj que foram coagidas a retratar os crimes.
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